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Capítulo 100

Penulis: Peixe Dourado
Margarida ligou para Afonso, mencionando as dificuldades que estava enfrentando.

— Eu queria participar do encontro para trocar experiências e aprender. Na última vez, fui barrada na InovaTech por causa da Sabrina, e agora… O que ela está fazendo é muito injusto.

Do outro lado da linha, Afonso permaneceu em silêncio por alguns segundos. Parecia ocupado com algo. Depois de um tempo, respondeu com a voz fria e controlada:

— Não se preocupe. Eu vou resolver isso.

Naquele dia, Sabrina estava fazendo hora extra. A InovaTech estava conduzindo testes para um novo sistema, e ela passou o dia inteiro analisando dados. Quando percebeu, já era muito tarde para voltar para casa.

Enquanto isso, na pequena casa alugada, Cecília estava sozinha, comportada como sempre. Ela sentava-se à mesa, concentrada, resolvendo exercícios de matemática avançada. Os deveres de sua turma no jardim de infância eram fáceis demais para ela, por isso ela preferia se desafiar com problemas mais difíceis.

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  • Quem Me Enterrou, Agora Me Quer   Capítulo 100

    Margarida ligou para Afonso, mencionando as dificuldades que estava enfrentando. — Eu queria participar do encontro para trocar experiências e aprender. Na última vez, fui barrada na InovaTech por causa da Sabrina, e agora… O que ela está fazendo é muito injusto. Do outro lado da linha, Afonso permaneceu em silêncio por alguns segundos. Parecia ocupado com algo. Depois de um tempo, respondeu com a voz fria e controlada: — Não se preocupe. Eu vou resolver isso. …Naquele dia, Sabrina estava fazendo hora extra. A InovaTech estava conduzindo testes para um novo sistema, e ela passou o dia inteiro analisando dados. Quando percebeu, já era muito tarde para voltar para casa. Enquanto isso, na pequena casa alugada, Cecília estava sozinha, comportada como sempre. Ela sentava-se à mesa, concentrada, resolvendo exercícios de matemática avançada. Os deveres de sua turma no jardim de infância eram fáceis demais para ela, por isso ela preferia se desafiar com problemas mais difíceis. Qu

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    Sabrina explicou de forma breve o projeto para Alexandre. Ele ouviu com atenção, colocou o garfo sobre o prato e abriu um leve sorriso antes de comentar: — Procurar investidores assim é como achar uma agulha no palheiro. Não vai funcionar desse jeito. Sabrina sabia que era difícil conseguir contato direto com investidores. Normalmente, precisaria agendar reuniões com antecedência nas empresas. No entanto, ela não queria desperdiçar tempo. Mesmo sem resultados imediatos, achava válido estudar mais sobre o mercado. — Li em uma matéria que no próximo mês o governo vai organizar uma reunião com grandes empresários do estado para discutir inovações e planos estratégicos para novos e antigos setores. Dizem que, se o plano for convincente, o projeto pode receber apoio total do governo. Eu queria ir, mas sei que não tenho como conseguir um convite. Ela sabia que conseguir um lugar nesse evento era praticamente impossível. Nem mesmo empresários de sucesso tinham garantia de entrada.

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    — Primeiro, leve-as para descer a montanha. — Afonso disse com sua habitual calma. Sabrina sabia perfeitamente que Afonso nunca contrariaria Margarida na frente de outras pessoas. Agora que Margarida havia sugerido, era óbvio que ele concordaria. Décio assentiu e, depois de entrar no carro, perguntou: — Sra. Barreto, para onde devo levá-las? Sabrina recostou-se no banco e respondeu com indiferença: — Para o hospital mais próximo. Décio ficou surpreso por um instante, mas não achou apropriado fazer mais perguntas. Em silêncio, dirigiu o carro em direção ao hospital. Quanto ao carro de Paula, que havia quebrado, Sabrina já havia decidido que seria mais prático deixar que o serviço de reparo cuidasse disso. Ela nunca complicava as coisas desnecessariamente. Se havia um carro disponível, não via motivo para não utilizá-lo. Paula não esperava que Sabrina fosse tão direta e decidida ao aceitar a carona, mas não disse nada. Ao chegarem ao hospital, Décio imediatamente telefo

  • Quem Me Enterrou, Agora Me Quer   Capítulo 97

    Ao sair do clube, Paula estava tão irritada que sentia o peito quase explodir de raiva. O dia havia sido um completo vexame, e o pior de tudo era não poder sequer revidar. — Eu jamais imaginei que Afonso pudesse agir assim com você. Se eu soubesse antes, nunca teria deixado você passar por tudo aquilo! O rosto de Sabrina estava ainda mais pálido. Pequenas gotas de suor começaram a se formar em sua testa. Ela balançou a cabeça levemente e respondeu com a voz fraca: — Não importa, já passou. Ela pensou consigo mesma que as pessoas precisavam olhar para frente. O sol da tarde estava escaldante. Paula percebeu que Sabrina não estava bem e ficou preocupada. — O que foi? Está com insolação? — Perguntou Paula, franzindo as sobrancelhas. Sabrina não respondeu, mas seu estado falava por si. — Fique aqui e me espere. Vou buscar o carro para te levar ao hospital. O carro estava estacionado no fim do estacionamento, e caminhar até lá significava enfrentar ainda mais o calor. Sa

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    — É mesmo? — Margarida sorriu com elegância. — Então, na próxima vez, faremos questão de prestigiar o seu negócio. Henrique, atento, rapidamente organizou os lugares para todos se sentarem. Margarida não perdeu tempo e se acomodou diretamente ao lado de Afonso. Marcelo, por sua vez, voltou sua atenção para Paula e disse: — Por favor, Sra. Paula, sente-se. E esta é... Sabrina sorriu levemente antes de responder com naturalidade: — Sr. Marcelo, prazer. Eu sou Sabrina, secretária da Sra. Paula. Marcelo fez uma pausa, observando Sabrina com mais atenção. Ficou evidente que Paula estava prestes a apresentá-la de forma mais íntima, mas Sabrina a interrompeu de propósito. A atitude de Sabrina chamou a atenção de Marcelo. Era perceptível que ela não queria misturar assuntos pessoais com negócios. Para ele, isso mostrava profissionalismo e uma postura adequada para uma reunião como aquela. Depois que todos estavam sentados, Margarida sugeriu que as duas empresas apresentassem seu

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    Sabrina abaixou o olhar para Margarida, que estava de braços dados com Afonso. Aquela postura era uma declaração clara, quase um anúncio público, de que ela era a mulher ao lado dele. Sabrina deu uma risada seca, achando graça da situação. Margarida era realmente interessante: em momentos privados, fingia que Sabrina era a "Senhora Barreto", mas, diante de um público, assumia para si esse título. Era um joguinho tão falso e manipulador que Sabrina já tinha entendido todas as regras. Afonso mantinha sua expressão habitual: calma, indiferente. Mas, quando se tratava de Margarida, ele demonstrava uma indulgência quase cúmplice, sempre atencioso. Paula, ao ver a cena de aparente harmonia entre os dois, franziu a testa. Seu rosto ficou sombrio. Ela sabia muito bem como era essa sensação e nunca imaginou que sua filha também teria que passar por isso. Paula estava prestes a falar algo, mas Sabrina a segurou pelo braço. Sabrina se aproximou da mãe, sussurrando com um tom calmo e fir

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