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Capítulo 3

Author: Joe Dabay
Alice se lembrou que havia um longo trecho de arame farpado ao redor do túnel, mas boa parte estava enferrujada ou destruída.

Ela pensou consigo mesma que, se conseguisse reparar e reforçar aquela barreira, além de eletrificá-la, a defesa do abrigo antiaéreo aumentaria significativamente.

— Dá para fazer! — Murmurou Alice, decidida.

Nesse momento, a voz familiar do sistema soou novamente em sua mente.

"Sistema do Super Lorde ativado!"

"Por favor, reforce sua Base original. O Sistema oferecerá recompensas de acordo com o nível de reforço! Contagem regressiva: 15 dias!"

Os olhos de Alice brilharam de entusiasmo. O novo objetivo a deixou animada, mas antes que pudesse refletir mais sobre o assunto, outra notificação do sistema apareceu.

"Beep! Detectado: cão de guerra da Base. Recompensa: força e habilidades do cão aumentadas 100 vezes! Condição física aprimorada em 100 vezes!"

Alice olhou para Thor, surpresa. Ela viu o corpo do cachorro começar a mudar diante de seus olhos.

Thor ficou ainda mais forte, seu corpo robusto cresceu consideravelmente, e suas garras e presas tornaram-se longas e afiadas. Todos os sinais de envelhecimento desapareceram, e, em seu lugar, surgiu uma aura feroz e imponente, digna de um verdadeiro predador.

— Uau!

Alice abriu os braços e o abraçou com força.

— Uau, uau! — Thor latiu, sua energia renovada evidente.

No mercado de materiais de construção.

Alice tinha um carro pequeno que sua mãe havia deixado para ela antes de falecer. Isso era suficiente para garantir que ela pudesse se deslocar facilmente e, agora, começar a reforçar sua Base.

Ela foi até uma fábrica de arames farpados e comprou 2.000 metros de arame com lâminas cortantes e redes de aço em rolos. Esse material era perfeito porque podia ser enrolado sobre os arames antigos, o que exigia pouco esforço e oferecia um excelente resultado em termos de segurança.

Cada metro custava 7 reais, e Alice gastou 14 mil reais de uma vez.

O volume do pedido era significativo, então o dono da fábrica disponibilizou um caminhão para acompanhar Alice e fazer a entrega. Ela os guiou até uma área deserta na periferia, perto do abrigo antiaéreo.

— Pode descarregar tudo aqui mesmo. Depois eu chamo alguém para levar. — Alice apontou para um terreno vazio ao lado da estrada.

— Certo. — Respondeu o motorista, sem questionar.

Alice não queria revelar a localização exata de sua Base. Felizmente, o sol já havia se posto, e o local onde descarregaram estava completamente deserto. Uma vez que o caminhão partiu, ela pediu para Thor ficar de guarda e começou a transferir os materiais para o Espaço.

Com os 289 metros cúbicos que ela havia conquistado anteriormente, o espaço restante ainda era vasto. Os móveis da casa ocupavam apenas alguns metros cúbicos, então havia mais do que espaço suficiente para armazenar todos os rolos de arame farpado.

Depois de esvaziar o terreno, Alice entrou no carro com Thor e voltou para o abrigo antiaéreo. No caminho, ela refletiu sobre a necessidade de alugar um depósito. Um local extra seria útil para armazenar suprimentos que não precisassem ser transferidos diretamente para o Espaço.

Meia hora depois, Alice chegou ao abrigo antiaéreo. Assim que entrou, ela começou a trabalhar imediatamente, reforçando as áreas onde o arame farpado estava mais danificado.

Ela começou a trabalhar sozinha, pegando cada metro de arame farpado e enrolando cuidadosamente para reforçar a cerca, enquanto Thor, atento, trazia as ferramentas sempre que necessário.

Os dois trabalharam sem parar desde o pôr do sol até o amanhecer. Finalmente, conseguiram reforçar todos os dois mil metros de arame farpado ao longo da cerca antiga.

Alice mal podia esperar para saber qual seria a recompensa do Sistema por esse esforço. Assim que ela terminou de reforçar o último pedaço de arame, a voz familiar soou em sua mente.

"Beep! Detectado reforço de arame farpado. Recompensa: efeito de defesa aumentado 100 vezes!"

Quando a notificação terminou, Alice ficou surpresa ao ver as mudanças diante de seus olhos. A cerca que ela havia reforçado parecia se transformar magicamente: os fios de arame ficaram mais grossos, mais densos e mais afiados.

As lâminas das fitas de aço que ela havia comprado agora brilhavam com um brilho frio e ameaçador, e os pequenos espinhos de aço cresceram, tornando-se ainda mais longos e letais.

Até mesmo a velha porta de arame, que antes parecia frágil, foi substituída por um portão de aço maciço com um sistema de elevação.

Alice caminhou até a cerca e empurrou com toda a força para testar. Nem se mexeu.

Ela sabia que, antes, o arame farpado era eficaz contra invasores comuns, mas, se alguém tentasse atravessar com um carro ou se uma horda de zumbis atacasse em massa, a cerca provavelmente não resistiria. Agora, porém, mesmo que milhares de zumbis tentassem invadir, eles não conseguiriam romper a defesa.

Alice ficou extremamente satisfeita com o resultado. Ela já estava ansiosa para comprar mais materiais e continuar reforçando a Base. Mas, antes que pudesse fazer qualquer outra coisa, algo mais urgente chamou sua atenção.

O estômago dela roncou.

— Uau! — Thor latiu, andando em círculos ao redor dela, claramente com fome.

Alice olhou para ele e riu.

— Você também está com fome, não é? — Perguntou ela.

— Uau! — Respondeu Thor, soltando dois latidos acompanhados de um gemido baixo.

Eles só haviam comido algumas coisas simples no dia anterior e, depois de um dia inteiro de trabalho pesado, ambos estavam famintos.

Alice então se lembrou que ainda tinha alguns alimentos guardados no Espaço. Ela pensou nos pãezinhos cozidos que havia pegado da casa antes de sair. Com um simples pensamento, uma sacola de pãezinhos quentes apareceu em suas mãos.

Ela ficou surpresa ao notar que os pãezinhos ainda estavam quentes, como se tivessem acabado de sair do vapor.

— Ainda quentes? — Murmurou Alice, intrigada.

Curiosa, ela retirou a geladeira que havia guardado no Espaço e abriu a porta. Para sua surpresa, mesmo sem estar conectada à energia elétrica, o interior da geladeira estava perfeitamente refrigerado.

— Então, mesmo sem energia, tudo permanece no estado original! — Alice exclamou, maravilhada.

Isso significava que o Espaço funcionava como uma espécie de área selada sem perda de energia ou qualidade. Qualquer coisa armazenada dentro dele permaneceria exatamente como estava no momento em que foi guardada.

Alice mal podia conter sua empolgação. Agora ela sabia que poderia estocar alimentos sem se preocupar com validade ou deterioração. Isso abriria um mundo de possibilidades para suas futuras compras de suprimentos.

— O aluguel aqui é 300 reais por mês. Precisa pagar um mês adiantado e deixar um depósito.

Alice estava em uma área rural nos arredores da cidade, em frente a uma casa abandonada. Um homem de meia-idade, que parecia ser o proprietário, estava de pé na entrada, explicando as condições do aluguel.

As áreas rurais próximas às estradas estavam cheias de casas vazias. Muitas dessas eram antigas casas de fazenda, que haviam sido abandonadas quando as famílias se mudaram para a cidade. Algumas dessas propriedades, especialmente as localizadas em pontos estratégicos, tinham placas de "Aluga-se" penduradas nas fachadas.

Alice encontrou uma dessas casas em uma localização conveniente, próxima à estrada principal que levava até o abrigo antiaéreo. O espaço era grande o suficiente para servir como um local de armazenamento temporário, onde ela poderia guardar suprimentos antes de transferi-los para o Espaço. Isso evitaria chamar atenção, como havia acontecido no dia anterior, quando descarregou materiais diretamente na estrada.

— Quatrocentos reais, sem depósito. Vou alugar só por um mês e usar como depósito. — Alice respondeu, barganhando sem rodeios.

— Isso não dá. — O homem balançou a cabeça, hesitando.

— Se não der, eu procuro outra casa. — Alice ameaçou, virando-se para sair.

— Espere! — O homem a interrompeu rapidamente. — Tudo bem, quatrocentos sem depósito. Mas você não pode danificar nada, e precisa sair no prazo!

— Sem problemas! — Alice respondeu com um sorriso, antes de pagar os 400 reais e pegar a chave.

Alice sabia que, independentemente do que o proprietário dissesse, ela não ficaria ali até o fim do contrato. Na verdade, ela nem esperava que o apocalipse permitisse que o contrato chegasse ao fim. Se tivesse deixado um depósito, provavelmente nunca o recuperaria. Embora estivesse pagando 100 reais a mais agora, no final, isso ainda significava economizar 200 reais.

Negociar o preço de um abrigo antiaéreo não era fácil, então era melhor economizar em outros lugares.

Depois de alugar o depósito com sucesso, Alice começou imediatamente a comprar suprimentos.

A prioridade era a comida.

Ela decidiu começar com arroz. Dividiu a compra em dez lojas diferentes, adquirindo 400 sacos de 50 quilos em cada uma. No total, ela estocou 100 toneladas de arroz. Apesar de parecer muito, 100 toneladas ocupavam apenas um espaço de 5 metros de comprimento, 5 metros de largura e 5 metros de altura no Espaço, e Alice tinha espaço de sobra para armazenar e transportar tudo isso.

As 100 toneladas de arroz custaram pouco mais de 400 mil reais, uma quantidade suficiente para ela comer por várias vidas.

Além disso, Alice comprou 2 mil caixas de macarrão de todos os tipos e sabores disponíveis no mercado. Ela fez questão de incluir todos os molhos possíveis: bife carne bovina, frutos do mar, picante… qualquer sabor que estivesse à venda, ela comprou.

No apocalipse, o macarrão se tornaria um verdadeiro artigo de luxo. Era fácil de preparar, saboroso, e já vinha com temperos e complementos, o que o tornava o alimento ideal em um mundo onde encontrar sal e óleo seria quase impossível.

O preço do macarrão varia entre um pouco mais de vinte reais e mais de cem reais por pacote.

O tipo mais comum, que é o pacote de espaguete com almôndegas, custa cerca de 18 reais. Já os macarrões mais caros chegam a custar aproximadamente 100 reais por dois pacotes.

Em média, o preço por pacote fica em torno de 30 reais. Para um total de 2 mil pacotes, o gasto foi de aproximadamente 70 mil reais.

Depois do macarrão, não podia faltar linguiça. Alice comprou 200 caixas de suas linguiças favoritas e, para complementar, 100 caixas de queijo. Esses dois itens custaram menos de 30 mil reais no total.

Com os suprimentos básicos garantidos, Alice voltou sua atenção para refeições instantâneas, como arroz de preparo rápido e pacotes de comidas prontas. Esses pacotes eram extremamente práticos: bastava aquecer e estavam prontos para comer.

Ela foi de loja em loja, comprando uma caixa de cada refeição disponível. Carne assada, almôndegas, churrasco brasileiro, carne de porco agridoce, frango assado, frango frito, cachorro-quente, curry com carne bovina… Alice não deixou nada para trás.

O preço médio de cada pacote era de 18 reais. No total, Alice comprou mais de 20 mil pacotes de refeições prontas em diversas lojas, gastando cerca de 150 mil reais. Era o suficiente para que ela pudesse comer uma refeição dessas por dia pelo resto da vida.

Quando finalmente terminou de estocar comida suficiente para garantir que nunca mais passaria fome, Alice sentiu um leve alívio. Agora que seu "depósito de alimentos" estava completo, ela poderia começar a se concentrar em outros preparativos.

No entanto, só naquele dia, Alice já havia gastado quase 700 mil reais. Ela tinha começado com cerca de 300 mil reais, acumulados ao longo dos anos em que alugou a casa herdada, e, com os 2 milhões da venda da casa, agora restavam apenas 1,7 milhão de reais.

E ela mal havia começado a se preparar para os outros aspectos do apocalipse. Dinheiro desaparecia rápido.

Alice então estreitou os olhos, enquanto um pensamento passava por sua mente. Ela abriu a mão, e o título de propriedade de sua casa, com sua capa vermelha brilhante, apareceu magicamente.

Decidida, Alice pegou seu celular e procurou o contato de uma empresa de empréstimos privados. Encontrou um número local e ligou.

— Alô? Gostaria de fazer um empréstimo hipotecando um imóvel.

— Claro, pode vir ao nosso escritório amanhã às 10 horas para conversarmos pessoalmente! — Respondeu a voz do outro lado da linha.

Alice desligou o celular. Ela precisava hipotecar o título de propriedade da casa.

"Algumas dívidas precisam ser cobradas. E eu vou cobrar em dobro. Preparem-se para o presente que estou preparando para vocês." Pensou Alice, enquanto uma chama de vingança queimava em seu coração.
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