Tereza ficou internada por mais alguns dias, e Olavo praticamente não saiu do lado dela. Essa dedicação toda só aumentava a satisfação dela, mais uma vez, sua “estratégia do coitadismo” parecia funcionar perfeitamente.Mas ela sabia que se fingir de doente não resolveria tudo. Se queria prender Olavo de vez, teria que pensar num plano mais duradouro.Naquele dia, Olavo estava mais uma vez ao lado dela, sentado à beira da cama, descascando uma maçã com toda a paciência do mundo.Ela perguntou baixinho, com uma voz fraca, quase culpada:— Olavo... será que estou te dando trabalho demais? E a empresa, está tudo certo?Ele respondeu, oferecendo a maçã em fatias:— Está, sim, não se preocupe. Cuida só da sua recuperação, deixa o resto comigo.Tereza mordeu um pedacinho da fruta e hesitou antes de continuar:— É que... fico pensando... viver assim doente, sempre dependendo de você... será que eu só atrapalho?Ele disse, passando a mão com carinho nos cabelos dela:— Que bobagem é essa? Você
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