All Chapters of Brindou a Outra, Enterrei o Passado: Chapter 301 - Chapter 310

Ele sempre achou que ele e Isadora eram parecidos. Mas agora... nem tanto assim.A recuperação de Rafael foi um alívio para todos — principalmente para Isadora, que finalmente conseguiu respirar em paz.Enquanto isso, Tereza, que ainda estava no resort, andava de um lado para o outro, inquieta como mosquito preso em garrafa.Almir tinha acabado de saber: os capangas que contratou foram todos presos. Nenhum escapou.No fim das contas, não só Isadora saiu ilesa, como Rafael já estava praticamente recuperado. Tudo o que fizeram acabou sendo em vão.Ouvindo isso, Tereza gritou tão alto que parecia que ia rasgar os tímpanos de Almir:— O quê?! Você está me dizendo que o Rafael já está melhor?! Não foi você que disse que aqueles caras eram profissionais? Como é que nem uma mulher conseguiram eliminar?Ela continuou, furiosa:— Isadora não sabe trocar socos! Mesmo assim, eles fracassaram! E todo o dinheiro que a gente deu para eles, serviu para quê? Não foi pouca coisa!Almir havia entrado es

Almir assentiu:— Que bom. Mana, se precisar de mim para qualquer coisa, é só falar.Tereza respondeu:— Está certo. Fica por aqui uns dias, cuida bem de mim... e aproveita para ficar de olho no Olavo. Não quero que ele tenha qualquer contato com a Isadora.— Pode deixar, já entendi.Assim que voltou para a empresa, Olavo convocou uma reunião emergencial.Sentado na ponta da mesa da sala de conferências, estava com a expressão séria.Começou, direto:— Pessoal, a situação da empresa está bem delicada. Precisamos agir rápido para reverter essa queda.— E o senhor já tem alguma proposta? — Perguntou um dos acionistas.Ele explicou:— Sim. Preparei algumas medidas. Primeiro, estabilizar o valor das ações e recuperar a confiança dos investidores. Depois, reforçar o marketing para reconquistar o mercado. E, por fim, fazer uma reestruturação interna para melhorar a eficiência.— Parece bom, mas como vamos colocar isso em prática? — Questionou outro acionista.Olavo respondeu:— Eu mesmo vou

— Então vamos juntos.— Claro. — Rafael assentiu com um sorriso.Enquanto isso, Olavo também havia recebido o convite do casal Souza. Já tinha até planejado levar Tereza junto, para reforçar a imagem dos dois como casal influente.Olavo comentou, mostrando o convite dourado nas mãos:— Tereza, o casal Souza está organizando um coquetel de negócios e nos convidou. Você quer ir comigo?Tereza sorriu animada:— Claro que quero! É uma ótima chance para fazer contatos no meio empresarial.— Que bom. Vamos.— Você é tão bom comigo, Olavo. — Disse Tereza, se aninhando no peito dele com um ar feliz.Mas logo depois, ao saber que Isadora também estaria presente no evento, Olavo sentiu um desconforto difícil de ignorar.Perguntou, franzindo a testa:— O quê? A Isadora também vai estar lá?Marcos respondeu:— Sim, Olavo. O casal Souza também a convidou.Olavo ficou em silêncio. Seu semblante fechou.Só de imaginar Isadora ao lado de Rafael naquele tipo de evento, algo dentro dele se revirava.Ter

De volta ao carro, Tereza ainda estava animada com a escolha do vestido.Perguntou empolgada:— Olavo, você acha que a gente vai ser o casal mais comentado da festa?— Vamos sim. — Respondeu ele, com um tom distante.Ela sorriu satisfeita:— Que bom. Você é incrível, de verdade. Até me acompanhou na escolha do vestido.Ela se aninhou no peito dele, o rosto iluminado por um sorriso feliz.Olavo não respondeu. Apenas fez um carinho leve nas costas dela.Mas, em sua mente, a imagem de Isadora insistia em aparecer. E ele não conseguia afastá-la.No dia do evento, o salão já estava lotado de empresários renomados. O ambiente era sofisticado, iluminado por luzes quentes e com detalhes que transbordavam luxo.A chegada de Isadora e Rafael causou um certo burburinho.Ela vestia um longo lilás, elegante e imponente, estava deslumbrante.Rafael, de terno preto impecável, exalava charme e segurança.Juntos, pareciam saídos de uma capa de revista. Era impossível não notar os dois:— Sra. Isadora,

Mas Tereza disse, com um pouco de superioridade:— Eu só acho que, como mulher, o certo seria focar mais na família. Afinal, cuidar do marido e dos filhos é o verdadeiro papel de uma mulher.Isadora sorriu, com um tom calmo:— A senhorita tem uma visão bem tradicional... mas eu penso diferente.Tereza arqueou as sobrancelhas e devolveu com certa provocação:— Ah, é? E o que a Sra. Isadora acha que uma mulher deve fazer, então?Isadora respondeu, sem hesitar:— Acho que a mulher deve ser independente, ter sua própria carreira e seguir seus sonhos. Não nascemos para viver à sombra de ninguém, muito menos como acessórios.Tereza soltou um riso forçado:— Que pensamento... bem peculiar. Mas, sinceramente, acho que mulher firme demais é ruim.Isadora revidou sem perder a compostura:— Ser firme é ruim, mas ser submissa seria melhor? E você, Tereza, se vê em qual desses perfis?— Eu... — Tereza gaguejou, sem saber o que responder.Foi quando Olavo, incomodado com o rumo da conversa, intervei