Nesse momento, Tereza entrou na sala com comida nas mãos.Ela disse com doçura:— Olavo, você não almoçou, né? Trouxe algo para você comer.Olavo abriu os olhos e, ao vê-la, sentiu um incômodo crescer por dentro.Respondeu, sem esconder o desânimo:— Não estou com apetite. Leva isso embora.— Como assim você não vai comer nada?Tereza se aproximou, colocando o recipiente sobre a mesa:— Você está fraco, você precisa se alimentar melhor.Ela abriu o pote, e um aroma forte e quente se espalhou pela sala.— Fui eu mesma que preparei. Experimenta, vai.Olavo olhou para a comida, mas o estômago permaneceu revirado. E repetiu, com mais firmeza:— Já falei que não estou com fome. Leva isso de volta.O rosto de Tereza endureceu por um segundo. Não esperava ser tratada com tamanha frieza.Ela perguntou, em tom magoado:— Você ainda está chateado comigo, né? Sei que não devia ter falado da Isadora ontem... mas foi por preocupação com você.Olavo respondeu, desviando o olhar:— Não estou bravo co
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