Rafael assentiu com suavidade:— Certo, vamos.Ignorando Olavo, eles caminharam pelo bar, sumindo na penumbra do salão.As silhuetas deles, sob a luz difusa, pareciam perfeitas, mas ao mesmo tempo atraíam todos os olhares.Olavo observava-os ir embora, sentindo o peito prestes a explodir.Ciúme, raiva, humilhação e frustração se misturavam, quase dominando-o.Fechou os punhos com força, as unhas cravando na palma da mão, mas nem sentiu dor.— Isadora...Murmurou de novo, a voz carregada de desespero e ódio.Nesse momento, uma voz fraca surgiu atrás dele:— Olavo, por que se deixou chegar a esse estado?Tereza apareceu apressada e, ao vê-lo naquela condição, sentiu uma pontada de preocupação.Ela rapidamente o segurou, repreendendo com doçura:— Você bebeu demais, vai se prejudicar. Venha comigo.Ao vê-la, Olavo parecia se agarrar a um último fio de esperança.Ele envolveu Tereza com os braços, enterrando a cabeça em seu pescoço, como uma criança ferida, murmurando com voz trêmula:— Te
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