Olhando para o retrato de Aline, a dor no peito de Isadora parecia não diminuir nem um pouco.Ela respirou fundo e, em voz baixa, disse:— Aline, minha filha, já faz quase um mês que você se foi. Como pode ser tão cruel assim, sem nem voltar para ver a mãe? Como é o lugar para o qual você foi? Você já viu o vovô e a vovó? Achou o seu doce de leite favorito?Enquanto falava, as lágrimas começaram a cair, desobedecendo à sua vontade.Ela limpou o rosto com força e tentou sorrir:— Querida, você consegue me ver aí do céu? Está vendo? Mamãe tem se comportado, está levando a vida direitinho! Sinto tanto a sua falta... Venha me visitar nos meus sonhos à noite, eu quero muito te ver, saber se você está bem.Quanto mais ela tentava, mais as lágrimas escorriam, e não havia jeito de segurar. Hoje, ela queria conseguir sorrir para Aline, mas não conseguiu controlar a emoção.Olavo estava perto, vestido com um longo sobretudo preto, que o fazia parecer ainda mais imponente.Seu rosto marcado, norm
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