All Chapters of O Preço da Tentação: Chapter 341 - Chapter 350

Isabela claramente estava morrendo de medo, mas, toda vez, ela precisava se desafiar e testar seus próprios limites.Sérgio deu uma risadinha, segurou o queixo dela e sorriu de leve:— Ah é? Mas pelo jeito, você não tem medo de nada.Isabela entendeu o que ele queria dizer. Ele estava se referindo à mentira que ela tinha contado no telefone mais cedo.Ela pensou um pouco, levantou a mão e segurou o pescoço de Sérgio, se encostando nele de um jeito delicado, quase implorando:— Eu também fiquei com medo de você se irritar, Sr. Sérgio.— Então quer dizer que devo te recompensar? — A voz do homem soou preguiçosa, atravessando a névoa fina e chegando aos ouvidos de Isabela com um tom rouco que fazia o coração dela bater mais rápido.Isabela enrugou o nariz e balançou a cabeça:— Não precisa me recompensar, Sr. Sérgio. Só quero que saiba o que sinto.Quando ouviu a resposta dela, ele deu uma risadinha, estreitou os olhos amendoados, e de repente apertou a mão com mais força.A cintura de Is

Wellington ainda saiu quando Sérgio foi procurar ela.Que coincidência era aquela?Na verdade, era claro que tinha sido Sérgio que tinha organizado tudo.Isabela mordeu levemente o canto dos dentes.Ela tinha estado tão nervosa há pouco, mas aquele homem não disse uma palavra.Era óbvio que ele gostava de ver ela nervosa.Quando ela estava sem reação, a chamada de Wellington chegou. Ela pensou por um instante e atendeu:— Alô!?— Isa, como você está?Isabela sentiu um frio na barriga, achando que ele sabia de algo, e acabou gaguejando um pouco.— Co... Como assim, como eu estou?— Claro, quero dizer... — Wellington respondeu. — Sozinha aí, como está indo? Eu saí às pressas e não consegui te avisar antes, só agora tive um tempinho. Já fui embora, então se cuida, tá?Pelo jeito da voz dele, ela percebeu que ele realmente não sabia de nada.Isabela soltou um pouco o ar, e respondeu:— Tudo bem, agora eu entendi por que, depois do meu banho, vocês já não estavam mais aqui. Não se preocupe,

— Ah. — Após dizer isso, Sérgio se virou para sair.Viviane viu ele simplesmente ir embora e bateu o pé:— Sérgio!A voz dela ainda tinha um leve tom de choro.Provavelmente a moça nunca tinha sido tratada assim na vida, e era bem sensível.Sérgio não parou os passos e continuou andando até sair do restaurante.Isabela, ao ver ele sair, rapidamente desviou o olhar, fingindo não ter visto nada.Quando Sérgio abriu a porta do carro, ela fingiu como se nada tivesse acontecido e sorriu:— Sr. Sérgio, terminou seus compromissos? Ainda vai para algum lugar?— Para o Paraíso. — Respondeu ele.Isabela fez um “oh” e assentiu com a cabeça.Quando se preparava para dirigir, viu Viviane correr e segurar a porta do carro de Sérgio.— Sérgio, se você sai assim, como vou explicar quando voltar?Isabela não esperava que a garota fosse atrás dele e, instintivamente, pisou no freio.Ela olhou para Sérgio, sem saber se deveria ir ou não.Aquela garota ela já conhecia: Viviane Garcia, não era do círculo d

— Hospital? — Isabela se levantou do sofá de repente. — Por que no hospital?Do outro lado da linha, a pessoa pareceu hesitar. Depois de pensar um pouco, acabou dizendo:— Melhor você perguntar direto para a Sra. Suzana. Afinal, é assunto da chefe, não fica bem a gente comentar.Isabela apertou os lábios e respondeu:— Tá bom. Me manda o endereço do hospital.Quando desligou, seu olhar ficou sério por alguns segundos. De repente, ela teve a sensação de que aquilo não era nada simples.Ela se lembrou do jeito estranho de Suzana nos últimos dias, Isabela se levantou e trocou de roupa antes de sair às pressas.Ao chegar no hospital, deu de cara com Suzana deitada na cama, o braço enfaixado e o outro preso ao soro, só de olhar já dava para ver que o ferimento não era leve.Assim que a viu, Suzana ficou surpresa e levou alguns segundos para reagir:— Isa... O que você está fazendo aqui?Isabela soltou um resmungo frio, encostando o corpo pequeno no batente da porta enquanto a encarava.— O

— A gente pode até brigar, mas no fundo continua sendo sangue do mesmo sangue. — Isabela comentou enquanto se maquiava diante da penteadeira, falando ao telefone com Luciano. — Uns dias atrás eu cheguei na empresa, mas estava uma correria só e não consegui parar para conversar direito com você. Hoje no almoço, por acaso, estou livre. A secretária disse que você queria falar comigo?— Eu? Imagina se eu teria coragem de incomodar a Srta. Isabela. — Luciano soltou um riso frio.Parecia até que ele já tinha se acostumado com as respostas atravessadas da filha, o tom que usou lembrava um pouco aquele jeito irônico de Isabela.Isabela riu, sem parar o que fazia com as mãos:— Pai, você está mesmo bravo comigo? Olha só... Eu descobri um restaurante ótimo esses dias. No almoço, posso reservar uma mesa e pedir os pratos que você gosta, que tal a gente sair só nós dois? — Disse ela, deixando a voz um pouco mais suave, quase manhosa. — Desde que a Lívia e a Hanna entraram na família, já faz tempo