All Chapters of O Preço da Tentação: Chapter 381 - Chapter 390

— Naquela noite foi você que levou o Sérgio embora, não foi? — Disse Viviane.Isabela ficou sem palavras e corrigiu:— Para ser mais precisa, eu era a motorista do Sr. Sérgio. Ele pediu para eu ir, então eu fui.— Motorista? — Larissa resfolegou com desprezo. — Quer dizer, a motorista da cama, né? Você acha que ninguém percebe que você só usou esse rostinho bonito para seduzir o Sérgio?Isabela olhou para ela com expressão inocente:— Srta. Larissa, você está dizendo isso porque se arrepende de não conseguir chamar atenção do Sérgio?Larissa ficou furiosa:— Você...— Chega! — Viviane interrompeu, segurando Larissa de lado. Ela sorriu levemente para Isabela. — Srta. Isabela, minha amiga é assim, tem o temperamento difícil. Não ligue para ela.Isabela lançou um olhar de leve surpresa a ela. Naquela noite, Viviane em frente a Sérgio não tinha sido madura daquele jeito, ela tinha sido uma típica filha de família rica, mimada e arrogante. Mas naquele momento, com Larissa provocando ao lado

Isabela estava sentada no carro, sentindo uma dor latejante na cabeça.Uma coisa após a outra acontecia, e nenhuma delas lhe dava sossego.A dor aumentava a cada minuto, era como se alguém estivesse rasgando seu cérebro por dentro.Ela levantou a mão e massageou as têmporas, mas a dor persistiu.Por um instante, ficou confusa, até perceber que estava tocando a própria cabeça.— Estou com febre? — Ela se perguntou, franzindo a testa.Até pouco tempo, não sentia nada, mas naquele momento, com a dor de cabeça, percebeu que a febre havia chegado.O vírus atacava com força, e em poucos instantes, Isabela sentiu que mal conseguia abrir os olhos.— Senhor, pode me levar a uma farmácia? — Ela pediu ao motorista do táxi.O motorista ficou surpreso e olhou para ela pelo espelho retrovisor:— Moça, do jeito que você está, melhor eu levar você direto para o hospital, né?Isabela acenou sem muita firmeza:— Obrigada.O carro acelerou, e dez minutos depois, pararam em frente ao hospital.Ela tirou a

Sérgio estava analisando o relatório financeiro e, de repente, o celular sobre a mesa vibrou. Ele pegou o aparelho, e suas sobrancelhas se arquearam levemente.A namoradinha dele?Quem mais Pedro chamaria assim, se não Isabela?Naquele momento, Marcos entrou e lançou um olhar para Sérgio.— Sr. Sérgio, parece que deu problema lá no Paraíso. Você quer ir dar uma olhada?— Que tipo de problema? — Perguntou ele.Marcos apertou os lábios e disse:— Não sei quem mexeu nas coisas, mas a polícia já foi para lá e está investigando.Sérgio levantou a mão e esfregou levemente os lábios com a ponta áspera do dedo, então se levantou e saiu da sala.Marcos pensou que ele fosse direto para o Paraíso e correu para pegar o carro na garagem.Mas, assim que o veículo saiu, ouviu Sérgio, no banco de trás, dizer:— Vá para o Hospital Boa Esperança.Marcos ficou surpreso.— Para o hospital? Por quê? Você não está se sentindo bem?Ele olhou pelo retrovisor, só para ver os olhos frios de Sérgio fixos nele, r

Isabela tremia ao segurar a colher, quase deixou ela cair na tigela de canja.Ela se virou para olhar Sérgio, o rosto do homem mal mostrava expressão,mas ela não era boba, dava para ver a frieza nos olhos dele.Lembrando do que tinha acontecido na frente de Sérgio antes, Isabela sorriu sem jeito e disse:— Que nada de namorado, eles é que inventaram essa história.— Ah é? — Sérgio disse devagar, pegando o garfo para colocar um pedaço de carne no prato dela.A comida parecia apetitosíssima, mas Isabela não ousou tocar.O tom de Sérgio soava extremamente irônico.Ela sabia que, se não explicasse direito, Sérgio provavelmente iria fazer ela passar vergonha.Ela respirou fundo e disse:— É sério, eles estavam inventando. Hoje à tarde, quando cheguei ao hospital, encontrei Felipe. Eu desmaiei, e foi ele quem chamou o médico. Talvez o médico tenha confundido nossa relação.— Ah é? — Sérgio ergueu a sobrancelha, ainda parecendo não acreditar muito.Isabela suspirou mentalmente, achava que ele

A voz dela não era baixa, e pelo menos conseguiu trazer Luciano, que estava furioso, de volta a um pouco de lucidez. Mas foi apenas por um instante, logo Luciano se virou, olhando Isabela com raiva:— O que você veio fazer aqui? Também quer ver minha desgraça? Saia daqui! — Ele jogou algo em direção a Isabela.Ela se desviou de lado, mas não saiu do lugar. Ao contrário, ela começou a andar em direção a Luciano, passo a passo, com os olhos brilhando sem nenhuma emoção.— Se quiser descarregar a raiva, pode me acertar. E mesmo que me acerte de verdade, não tem problema. Você ainda está forte, ainda pode ter outros filhos.Luciano ouviu suas palavras irônicas, cerrou os dentes e encarou ela com fúria:— Você acha que eu não ousaria?— Sei que você ousaria. — Isabela assentiu, como se concordasse.— Só que a Hanna, sua favorita, já se foi. Sem mim, você vai ficar sozinho nessa casa. Pelo menos ficará em paz.Luciano resmungou, mas não disse mais nada.Quando Isabela mudou de assunto, ele p