No auge do verão, Isabela sentiu um arrepio estranho na nuca, como se a pele dela estivesse esfriando.Sérgio entrou no lado de direção com o rosto fechado.Isabela se sentou no banco do passageiro, tremendo um pouco diante daquela expressão.Ela tossiu levemente, optando por não dizer nada, se mantendo em silêncio.Afinal, com aquele semblante de Sérgio, ela temia que qualquer palavra pudesse o irritar ainda mais.O carro acelerou pela estrada e saiu da cidade.Isabela ficava cada vez mais assustada, imaginando cenas de corpos abandonados no meio do nada.Ela engoliu em seco e, finalmente, falou com cuidado:— Sr... Sr. Sérgio, não precisa tanto assim, né?Sérgio lançou um olhar frio a ela:— Achei que você tinha ficado muda.Ao dizer isso, ele virou o volante.Dito isso, ele girou o volante e entrou em uma estrada de terra que subia a montanha. O caminho serpenteava entre árvores densas, bloqueando quase toda a luz do sol, dando ao lugar uma atmosfera sombria.Isabela ficou ainda mai
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