Observei em silêncio tudo aquilo e, naquela noite, entrei no sonho de Manfredo. Assim que apareci, ele entrou em completo desespero.— Gleice, você finalmente veio me ver...Olhei para ele com uma expressão serena. Para mim, Manfredo já não era mais o jovem sincero que um dia amei, mas sim um homem patético, arruinado por suas próprias escolhas.As mágoas, o rancor profundo... tudo isso parecia ter desaparecido.Eu não o amava mais. Também não o odiava.O que me doía era apenas uma coisa: o bebê que carregava no ventre.— Manfredo, sabe onde você mais ultrapassou os limites? — Inclinei a cabeça, oferecendo um sorriso indiferente. — Foi em me deixar trancada dentro do estômago de um tubarão por um mês inteiro.Aquele mês foi um inferno vivo. O acúmulo de gás dentro do peixe quase me sufocou. E ele escolheu acreditar nas palavras de Agatha com tanta facilidade.Agatha foi alguém que eu mesma indiquei para o curso de oceanografia. Ela faltava às aulas, reprovava, e Manfredo fingia não ver
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