Depois disso, fui ao hospital marcar uma curetagem.Trazer esse filho ao mundo, sem uma família de verdade, teria sido uma irresponsabilidade.O melhor era não deixá-lo nascer.Mas eu não esperava cruzar com Eliel e Gleice no corredor.Eles tinham acabado de sair do setor de ginecologia.Eliel estava com o braço em volta dela, sorrindo, conversando como se fossem um casal apaixonado.Quando me viu, se apressou em soltá-la e veio se justificar:— Vim acompanhar a Glei no pré-natal. Sel, você sabe... o marido dela faleceu, ela tá sozinha.— Sim, eu sei. Marido, cuida bem dela, tadinha. — Respondi com um sorriso no rosto.Ele também sorriu.— Sel, você é tão compreensiva... Não é à toa que é a melhor esposa do mundo. Volta pra casa hoje? Faço jantar pra você.Se fosse antes, eu teria ficado nas nuvens ao ouvir isso.Mas agora, aquilo só me causava nojo.— Tenho plantão à noite. Leva a Gleice pra jantar você mesmo. — Respondi, rejeitando sem hesitar.Pouco depois, Gleice apareceu no meu co
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