Gabriel lançou um olhar para os papéis de divórcio sobre a mesa. Seu semblante mudou imediatamente.O rosto ficou sombrio. Me encarou com frieza.— Karine, eu sei que você tá emocionalmente abalada. Mas a gente acabou de se casar. Se isso foi um impulso... Eu posso te perdoar.Olhei para ele com frieza. Depois de alguns segundos em silêncio, falei:— Gabriel, foi impulso ou não... Você é quem devia saber melhor.O rosto dele endureceu na hora. Beatriz, que estava ao lado, abriu a boca para dizer algo, mas ele a interrompeu:— Bia, a gente precisa conversar. Vai pra casa, por favor.Ela hesitou, prestes a retrucar, mas ao bater os olhos na divisão de bens listada no acordo de divórcio, arregalou os olhos. Estava prestes a me xingar, mas Gabriel já a empurrava porta afora, firme.Assim que a porta se fechou, o tom dele mudou completamente. A voz ficou suave, quase como se nada tivesse acontecido.— Kari, eu sei que você ficou mal por eu e a Bia sermos tão próximos. Mas, por favor, acredi
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