Por um instante, o olhar de Dante assustou Luana. Mas, logo em seguida, ele soltou seu braço.— Você vai dirigir, não pode beber.Luana ficou em silêncio por um segundo.— Que foi, ficou chateada? — Tinha um leve desapontamento no rosto dela.— Não, só queria tomar um drink. Hoje foi um dia bom, queria comemorar com alguém. O senhor me ligou na hora certa... Mas, tudo bem, não beber não vai estragar meu humor.Dante não respondeu, se arrependeu de ter dito aquilo tão rápido.— Pode beber à vontade, Sr. Dante. Quando quiser ir embora, é só avisar. — Luana disse, sem entender por que ele tinha ido sozinho ao bar. No fim das contas, cada um tem seu jeito, uns gostam de gente, outros preferem ficar quietos.Dante encheu de novo o copo, tomou metade e largou o resto.Levantou-se:— Vamos.No fundo, percebeu que não era o álcool que tirava sua inquietação, era a explicação de Luana. No fim das contas, beber ou não era o de menos.Luana, sem reclamar, assumiu a função de motorista de fim de
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