Semua Bab Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex: Bab 371 - Bab 380

David quase ficou doente de tanta raiva.Luana levou Dante para a varanda externa.A varanda também tinha um sofá, o sol estava ameno naquele dia, e soprava uma leve brisa.À frente da varanda havia uma piscina que só existia na cobertura. A piscina não estava sendo usada e nem tinha água, mas ao redor cresciam belas plantas verdes, muito bem cuidadas. Sentar ali dava a sensação de estar em meio a uma floresta, um refúgio silencioso no meio do caos.Os dois se sentaram no sofá. O espaço era amplo, e como estavam na varanda, David lá dentro não conseguia ouvir a conversa.— David não consegue aceitar isso. — Dante foi o primeiro a falar.— Mesmo que não consiga, vai ter que aceitar. — Respondeu Luana.O motivo de ela ter conseguido usar com tanta naturalidade a ameaça de Dante contra Júlia era justamente a parceria entre eles. Caso contrário, ela não teria agido com tanta tranquilidade.Assim como com Vítor, ela pediu ajuda a Dante sem nenhum peso na consciência.A firmeza de Luana surp

Luana estava realmente vencida. Tantas vezes tinha vontade de dar um tapa no David… Mas ele sempre acabava fazendo alguma coisa que aquecia o coração dela.Ela continuava comendo o caranguejo, toda feliz.David tinha tirado a carne da pata por vontade própria, não era pra se exibir pra ninguém. Mas como Dante estava ali, ele soltou:— O Sr. Dante tem cara de que nunca encostou num fogão. Aposto que nem sabe fazer uma coisa dessas, né? Luana deu um tapa no braço dele:— Que que é isso?— Só tava trocando umas ideias com o Sr. Dante, qual o problema? — David olhou pra irmã. — Mana, cuida da sua comida e me deixa em paz.Dante também não falou nada.Apenas calçou as luvas e começou a descascar cinco camarões.Depois, colocou-os na frente da Luana.— Come.A habilidade era tanta que parecia que ele já tinha praticado isso mil vezes.Luana já tinha comido peixe desossado por ele antes, então pegou o camarão com toda naturalidade e colocou na boca.David assistiu a cena, chocado.Por mais f

— …Você virou minha mãe agora? Vai cuidar da sua vida e para de querer mandar na tua irmã. — Disse Luana.David engoliu a resposta, saiu com raiva, entalado por dentro.A parede do elevador refletia uma luz alaranjada bem brilhante, parecia um espelho.Ele deu uma olhada em si mesmo. O que viu foi um rosto frio e fechado.Aqueles olhos gelados herdados da mãe, junto com o desenho marcado da sobrancelha, deixavam a expressão ainda mais fria.Ele já era calado por natureza. O jeito que ele se portava não era fácil de lidar, até os cachorros se afastavam quando o viam.Na empresa, David era a âncora da equipe. A figura que passava segurança e firmeza.Por isso ele não entendia.Bastava se meter com Luana e Dante, que ele virava o irmãozinho caçula da casa.Não importava o que dissesse ou fizesse, nunca conseguia se impor diante deles.Principalmente o Dante. Aquele homem ainda teve a ousadia de descascar camarão pra ele!Naquele momento, David ficou desconfortável.Se sentiu como se ainda

— Acabei de pesquisar os mercados aqui por perto. A lista é grande, então é melhor ir num hipermercado e comprar tudo de uma vez. — Disse Dante.— …Tá bom.Ela tinha acabado de pegar o celular pra procurar também… Mas com Dante ali, percebeu que não precisava pensar em nada.Era fim de semana e o trânsito estava meio carregado.Mas como não tinham pressa, o carro seguia com uma música boa tocando. Luana se recostou no banco do carona, aproveitando o momento de descanso. Estava se sentindo muito à vontade.Dante lançou um olhar pra ela, no fundo dos olhos, surgiu um leve sorriso.Sem dizer nada, voltou a olhar pra frente e seguiu dirigindo com concentração.Sempre que Luana estava ao seu lado, ele dirigia com mais cuidado.O mercado era enorme e tinha tudo o que se precisava no dia a dia.Antes de descer do carro, Luana pegou as máscaras:— Sr. Dante, vamos usar?Aquela cara dele chamava atenção demais. Ela não duvidava que, se saíssem assim, iam acabar sendo fotografados.Dante olhou p

— Preparei o outro quartinho de hóspedes como seu escritório. Instalei um sistema de reconhecimento seguro, só você consegue entrar. Eu mesma não consigo. — Tá bom. Me mostra. — Respondeu Dante.Ela passou o programa pra ele, e Dante cadastrou as informações.A porta, que antes ele não conseguia abrir, agora se destrancava.— É o mesmo sistema que uso no meu escritório. — Luana apontou pra uma câmera discreta. — Aquilo ali é o sensor. Mesmo eu não consigo mais entrar.Dante, por um instante, achou que ela estivesse brilhando.Empurrou a porta e entrou. O escritório era pequeno, mas suficiente pra trabalhar.— Você montou isso só pra mim, essa semana?Luana assentiu com a cabeça.Dante conteve o impulso de puxá-la pra um abraço.Seu olhar ficou mais intenso:— Tem certeza que esse quarto… só eu consigo abrir?— …Se eu realmente quiser entrar, consigo. É só um sistema, é programado. Posso escrever um código pra quebrar.— Mas pode ficar tranquilo, eu não vou invadir sua privacidade.— E