Luana ficou boquiaberta: — E ainda se acha?— Vou tentar me controlar. — Murmurou Dante, mordendo de leve a orelha dela. — Prometo durar um segundo.Ela piscou, sem saber se ria ou se o empurrava.O que ele estava dizendo?Luana mal reconhecia o homem à sua frente.Quando começaram a namorar, eles se beijavam, se abraçavam, mas Dante era sempre contido, sem tocar muito nesse tipo de assunto. Agora, tinha largado a pose de executivo frio e falava as coisas mais despudoradas, sem um pingo de vergonha.Ela chegara a achar que ele era um monge imune a tentações, ledo engano. Se agora, com um simples toque, ele já reagia assim... o que aconteceria depois que realmente fizessem amor?Seria impossível esperar que Dante mantivesse o controle.Ele geralmente obedecia a tudo que ela dizia, mas, na hora dos beijos e abraços, era ele quem tomava a dianteira, firme, intenso, e cada beijo parecia sugar todo o ar dos pulmões dela.E, se ela recusava, bastava ele fazer aquele olhar de “coitadinho” qu
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