All Chapters of Dr. Lucas, Sua Esposa Disse Que Não te Quer Mais: Chapter 501 - Chapter 510

Lívia ficou paralisada por um instante, as bochechas corando de repente. Não dava para saber se era de raiva ou de vergonha. Ela soltou o pescoço de Eduardo e tentou empurrá-lo, mas ele era uma rocha.— Eduardo, me solta agora!— Não. Você é minha esposa, nosso casamento é protegido pela lei. Você não pode me abandonar. — Eduardo olhou para o rosto corado de Lívia, achando-a tão adorável e vívida que quase se esqueceu da situação.— Eu fui enganada por você! — Lívia quase gritou, à beira de um colapso. — Para de bancar o inocente! Você era melhor amigo do Lucas, e só por isso… Se eu não estivesse fora de mim naquela época, preferia ficar solteira a vida inteira a casar com você!— Agora a culpa é minha? — Eduardo franziu a testa, indignado. — O Lucas fez besteira, e eu é que tenho que pagar o pato? Além disso, eu tô casado com você, não com ele. E, convenhamos, se eu sou um bom marido ou não, quem tem que dizer é você, né?— Para de tentar me agradar! — Lívia respondeu com o rosto fech

— Não vou!— Lívia, não faz isso. — Valentina tentou acalmá-la.Lívia bufou, claramente irritada, mas ainda assim levantou-se contragosto e foi até Eduardo.— O que você quer? — Ela perguntou, cruzando os braços.Eduardo segurou o rosto rechonchudo dela com as mãos e deu um beijo rápido em sua boca.Na mesma hora, antes que ele pudesse reagir, Lívia deu-lhe um tapa estrondoso no rosto. Um daqueles bem dados, que ecoaram pelo ambiente.— Você tá maluco?!Eduardo riu, como se nada tivesse acontecido, e saiu correndo.— Mais tarde eu volto com aqueles pastéis de nata que você ama!— Seu sem-vergonha! Não apareça aqui ou eu te mato! — Lívia gritou, furiosa.Valentina e Marcos trocaram olhares. Ambos deram um sorriso resignado. Conheciam bem o temperamento explosivo de Lívia e sabiam que só Eduardo conseguia lidar com ela.…Depois do almoço, Valentina saiu de casa dirigindo sozinha. Lívia ficou tranquila, pois tinha Renata por perto para ajudar com Tomas.Na semana passada, Valentina havia

Marcos abriu a porta e entrou no quarto. — Valentina. Valentina virou-se ao ouvir a voz dele e percebeu que algo não estava certo em sua expressão. — O que houve? — Ela perguntou. — Tem uma coisa que eu nunca te contei. — Marcos respondeu, hesitante. Valentina colocou a última peça de roupa na pequena mala de Marina e fechou o zíper com calma. Só então, ela olhou novamente para Marcos. — Que coisa? — Naquele dia em que você teve febre e foi internada, eu fui falar com o Eduardo. Sem querer, acabei ouvindo ele conversando no celular. — Marcos fez uma pausa breve antes de continuar. — Não ouvi tudo, mas peguei ele dizendo algo como “se você morrer, ela vai casar de novo e levar os filhos”. Valentina franziu a testa. — Você acha que ele estava falando com o Lucas? — É o que eu suspeito. Perguntei pra ele na hora, mas ele negou. Disse que era um amigo dele que estava brigando com a esposa por causa de divórcio. Valentina manteve a expressão tranquila. — Se o Eduardo

— Papai... — Marina! Noah se aproximou rapidamente e segurou a mãozinha de Marina, interrompendo-a. — Irmão, você acha que o papai tá doente? — Marina perguntou, com a inocência estampada no rosto enquanto olhava na direção de Lucas. Noah, sem nem olhar para o pai, posicionou seu corpo pequeno entre Marina e Lucas, bloqueando a visão da irmã. — Marina, eu tenho um brinquedo novo super legal! Quer ver? Eu te mostro, vamos? — Noah disse, mudando o tom para algo animado e chamativo. — Um brinquedo novo? — Os olhos de Marina brilharam, sua atenção rapidamente desviada. — Quero ver! Noah segurou a mão de Marina e a conduziu para dentro de casa, afastando-a da cena. Sob o céu escuro, o som da tosse de Lucas foi diminuindo aos poucos. Ele olhou para o lenço em sua mão, agora manchado de sangue. Com um movimento rápido e decidido, Lucas jogou o lenço no lixo mais próximo e caminhou apressado para dentro da casa. Ele subiu direto para o quarto e entrou no banheiro. Abriu a to

Lucas até se lembrou de algo que Valentina havia dito para ele uma vez: “Lucas, você nem consegue diferenciar se sua filha está brava ou só fazendo charme pra você.” Então, Marina estava fazendo charme agora? Lucas não tinha certeza, mas sabia que precisava tentar entender. Essa era a responsabilidade dele como pai. Ele olhou para Marina, que parecia uma bonequinha de tão fofa, e, com a voz cheia de ternura, disse: — Meu amor, quero um abraço seu. Posso? Marina piscou os olhos, percebendo que o pai realmente não tinha nenhuma noção de como agradar uma criança. Mas tudo bem. Se ele não sabia, ela mesma podia ensinar! — Papai, se você quer me abraçar, primeiro precisa dizer que eu sou muito fofa. Lucas, disposto a aprender, respondeu com seriedade: — Meu amor, você é muito fofa. Agora posso te abraçar? — Pode! — Respondeu Marina, abrindo os braços com generosidade. Os olhos de Lucas brilharam com uma mistura de surpresa e alegria. Então era assim que se agradava uma c