All Chapters of A Mulher que Fez o CEO Mais Frio Chorar na TV: Chapter 91 - Chapter 100

No exato momento em que Luana atendeu a ligação, ouviu o choro desesperado e incontrolável de Agatha do outro lado da linha.— O Luiz... meu filho sofreu um acidente terrível!Luana ficou atônita diante da notícia devastadora.Sua cabeça ficou em branco, como se tivesse levado um golpe, e só conseguia ouvir um zumbido ensurdecedor no ouvido.Luana correu para a sala de emergência do Hospital São José. Agatha estava sentada numa cadeira de plástico, chorando em desespero absoluto, enquanto Douglas permanecia ao lado com o semblante pesado e carregado de preocupação.Em apenas alguns dias desde a prisão do filho, os cabelos nas têmporas de Douglas tinham ficado visivelmente grisalhos, e ele parecia ter envelhecido pelo menos uns dez anos de uma só vez.Luana parou uma enfermeira que passava correndo e perguntou com urgência evidente na voz:— O que aconteceu com a pessoa que está na sala de emergência agora?— Ouvi dizer que foi um espancamento brutal que causou hemorragia cerebral grave

A mão de Luana parou na maçaneta da porta, ficando paralisada do lado de fora, ouvindo incrédula e chocada as palavras devastadoras de Douglas.Pegar de volta... Quem exatamente foi pega de volta? Ela mesma?— Agora você está me culpando por tudo que aconteceu? — Agatha explodiu com as emoções que tinha reprimido por tanto tempo no peito. — E o fato terrível de sua filha biológica ter sido vendida pela sua própria mãe logo que nasceu, por que não fala disso também? Sua família sempre desprezou filhas mulheres, então tinha que vender minha própria carne e sangue como se fosse gado? Quando perdi minha filha para sempre, no momento mais doloroso e devastador da minha vida, foi quando encontrei a Luana abandonada. Você consegue entender o que isso representou para mim? Você não entende nada, só se importa se o filho tem pênis entre as pernas. Até eu, sua própria esposa, sou apenas uma ferramenta útil para dar herdeiros machos à sua família!Agatha guardava aquelas palavras amargas e doloro

Luana seguiu Ricardo de volta para Bela Vista. Quando ele decidia alguma coisa, não adiantava ela falar mais nada.Ricardo digitou a senha para abrir a porta da casa. Entrou primeiro, e Luana veio logo atrás dele em silêncio.Quando a luz do hall se acendeu, ele tirou o casaco com movimentos calculados e depois o relógio caro do pulso. Não tinha pressa alguma com nada daquilo. Naquela atmosfera tensa que pairava no ar, cada movimento dele parecia carregado de agressividade contida. Fazia-a sentir perigo sem querer.— Vou dormir no quarto de hóspedes esta noite. — Disse Luana, passando pelo homem sem olhar e caminhando em direção ao quarto de hóspede.Ricardo acompanhou sua silhueta com o olhar atento. Não disse uma palavra sequer em resposta.Luana entrou no quarto e sua primeira reação foi trancar a porta com pressa. O barulho da trava se encaixando ecoou no silêncio pesado da casa.Ela estava com medo. Medo de perder o controle sobre si mesma. Também não queria perder o controle de f

Luana perdeu o sorriso por completo e a encarou com frieza.— Se é para falar em magoar alguém, ele me magoou primeiro e muito mais fundo que qualquer coisa.Anabela também riu, mas com desprezo cruel estampado no rosto bonito.— Para de se fazer de vítima coitadinha agora. Você sabe muito bem por que ficou com o Ricardo desde o início de tudo. Para de fingir que é inocente, para quem você está encenando essa peça toda? Luana, naquela época você é que quis ser capacho dele por vontade própria, ninguém te obrigou a nada disso. O Ricardo só não te ama, e você já ficou toda doída e ressentida? Que coisa mais ridícula de se ver! Se você quer ficar com outro homem qualquer, pelo menos termine primeiro com o Ricardo direito. Para de se envolver com qualquer zé-ninguém aí fora e depois voltar trazendo doenças nojentas para o Ricardo...O rosto de Luana ficou gélido no mesmo instante. Ergueu a mão direita e deu um tapa sonoro e certeiro no rosto dela.Anabela virou o rosto para o lado por caus

Ricardo fez sinal para ele entrar no carro para conversar em particular.Saulo deu a volta no veículo, abriu a porta e entrou no banco da frente.— A pessoa que estava de plantão naquele dia é um parente da família do Sr. Álvaro. Não importa como eu pergunte para ele, ele diz que dormiu durante o plantão e que ninguém reportou nada. Além disso, havia registro de manutenção das câmeras internas justamente naquele dia específico. As pessoas na sala de monitoramento também pensaram que era só manutenção de rotina nas câmeras. Como eles estavam trancados juntos na cela, não acharam que pudesse dar problema, então...Saulo ficava cada vez mais constrangado para continuar falando sobre o assunto.Por causa da negligência grave da delegacia um suspeito ficou ferido de forma crítica. Esqueça ele mesmo, se os superiores soubessem disso, sua posição de delegado teria que ser substituída na hora.Ricardo afrouxou a gravata com um gesto casual.— Dormiu no plantão, manutenção das câmeras? Mesmo qu