Ferida no orgulho pelas acusações, Vera perdeu o controle e reagiu com fúria.— E quem é você, menina, para me enfrentar desse jeito? — Ela gritou, a voz estridente ecoando pelas paredes da capela. — Ele era meu filho! Eu o pari! Tenho o direito de decidir o que fazer com o que é dele! Tudo o que lhe pertence volta para mim, gostem vocês ou não!Luana levantou a mão e atingiu o rosto de Vera com um tapa inesperado. O gesto foi tão brusco que, por alguns segundos, todos permaneceram imóveis, sem saber o que fazer.Assustado, Pietro olhou para ela de repente. O rosto estava pálido, com os olhos arregalados, e a voz saiu trêmula, incrédula:— Luana, você enlouqueceu?Ela sorriu, um sorriso gélido, contido, mas completamente fora de controle.— Enlouqueci mesmo. — Luana respondeu, a voz baixa e firme, antes de puxar da mesa uma pequena faca de frutas. O brilho da lâmina refletiu na chama trêmula das velas do altar, iluminando o olhar duro que ela lançava a todos. — Quem chegar perto, eu fu
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