Ele sentia pena dela? Ou era compaixão?Luana não saberia dizer. No passado, jamais teria imaginado que pudesse despertar qualquer sentimento desse tipo nele, muito menos um que se parecesse com ternura.Por um instante, seus cílios tremeram, e o olhar antes tenso pareceu suavizar. Um traço de calma inesperada lhe atravessou os olhos, como se, por um breve momento, conseguisse respirar sem medo.— Você não vai saber se dói ou não enquanto não cair uma vez, né? — Murmurou ela, num tom quase provocador, tentando disfarçar o desconforto.Ricardo soltou uma risada baixa, o som abafado entre eles.— Está de birra comigo agora?Luana ficou sem palavras.Ele suspirou e, lentamente, afastou as mãos, mas não completamente, pois os dedos ainda repousavam sobre a cintura dela, tão fina que mal cabia entre eles.— Tá bom, não vou te tocar. — Ele disse por fim, num tom contido, mais suave. — Mas toma cuidado no banho, tá? Não quero que você caia.Ela continuou de costas, apenas assentindo, distraíd
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