— Quem será que acha que basta eu perder o bebê para ter uma chance? — A voz de Luana tremia, carregada de indignação. — Você teve inúmeras oportunidades de acreditar em mim, Ricardo. Mas nunca acreditou. Nem por um segundo. E o pior é que nunca desconfiou da pessoa provável de todas. Então não vem com essa desculpa de que está me ajudando, fazendo essas coisas sem sentido.Antes que ele pudesse reagir, ela já havia se virado. Saiu apressada, sem olhar para trás.No corredor, o ar pareceu rarefeito. Luana pressionou o peito com a mão, sentindo uma dor abafada, profunda, que subia com a raiva.As emoções se misturavam, entre mágoa, frustração e cansaço, todas se acumulando num nó que ela não conseguia mais engolir. Ela se sentia exausta, acima de tudo, ressentida.De volta ao setor, foi direto ao encontro da enfermeira-chefe. Precisava resolver aquilo. Ainda acreditava que Diana não seria capaz de prejudicá-la.A enfermeira-chefe estava sentada no posto de enfermagem, com o semblante aba
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