Assim que Luana e Vinícius entraram no quarto principal, a empregada que velava o sono da matriarca se aproximou, falando em voz baixa:— Sr. Vinícius, a Sra. Souza tomou o mingau há pouco tempo e acabou pegando no sono novamente.Vinícius se voltou para Luana, que caminhava silenciosamente em direção à cama. Com gestos delicados, ela ajeitou o cobertor sobre a mulher adormecida, observando as feições serenas da mãe que, agora ela sabia, nunca a havia abandonado por vontade própria. Ao constatar isso, um nó se formou em sua garganta e seus olhos ficaram marejados, transbordando uma emoção contida por anos.A empregada, confusa com a cena e a intimidade daquela estranha, tentou intervir:— Sr. Vinícius, ela...— Ela é a minha irmã de verdade. — Cortou Vinícius, com firmeza, mas sem elevar o tom de voz.A empregada não conseguiu esconder a surpresa em seu rosto, mas logo assentiu com um sorriso discreto. Fosse verdade ou não, qualquer pessoa parecia melhor do que Luciana, a quem os empre
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