Lahat ng Kabanata ng A Mulher que Fez o CEO Mais Frio Chorar na TV: Kabanata 341 - Kabanata 350

Vinícius permitiu que o silêncio pairasse por alguns segundos no escritório, carregado de tensão, antes de completar sua linha de raciocínio com a voz firme e decisiva:— Desta vez, não mandarei ninguém. Eu mesmo irei até lá tirar essa história a limpo e confirmar a verdade.Do outro lado da porta, Luciana sentiu o sangue drenar de seu rosto, deixando-a pálida como cera. Suas pernas fraquejaram, incapazes de sustentar o peso daquela revelação, e ela precisou se apoiar na parede do corredor para não desabar. Sua mente girava, recusando-se a processar o que havia acabado de ouvir. Como assim ela não era a verdadeira filha? Aquilo tinha que ser um pesadelo, um erro grotesco!No entanto, a negação durou pouco. As palavras venenosas de Vanessa ecoaram em sua memória como um sino fúnebre: "A Luana se parece muito mais com a Sra. Souza do que você!". Somando isso à frase que Danilo havia dito no escritório sobre o sangue raro, a verdade começava a se montar diante de seus olhos como um quebr

Um zumbido ensurdecedor preencheu os ouvidos de Luana, abafando os sons ao redor enquanto sua consciência retornava aos poucos. Ela sentia o corpo suspenso e a visão invertida. O carro havia capotado completamente, parando com as rodas para o ar. O cheiro forte e nauseante de combustível invadiu suas narinas, sinalizando que o tanque estava vazando e o perigo era iminente.Ao despertar totalmente, a primeira imagem que a atingiu foi o rosto de Ricardo coberto de sangue.— Ricardo! — Gritou ela, mas o zumbido em seus ouvidos a impedia de ouvir a própria voz.Ignorando a dor aguda no braço, ela lutou para soltar o cinto de segurança. Assim que conseguiu se endireitar dentro da cabine destroçada, tocou o rosto dele com urgência.— Ricardo, acorda! Não durma, por favor, você...Sua voz morreu na garganta quando o olhar se fixou no peito dele, onde um fragmento de vidro estava cravado e a camisa escura já estava ensopada, denunciando a gravidade do ferimento.Com o cheiro de gasolina se in

— Ele está lutando pela vida lá dentro e você fala em devolver a liberdade dele? — Amanda soltou uma risada estridente, beirando a histeria, com os olhos injetados de sangue e fúria. — Acabei de ver as imagens das câmeras de segurança do acidente. Se o Ricardo não tivesse girado o volante na sua direção, expondo o próprio lado ao impacto, o motorista jamais teria sofrido ferimentos tão graves! O instinto humano básico é a autopreservação, mas ele contrariou a própria natureza para salvar você! Quem faria isso além de um pai ou uma mãe? Se você tivesse um pingo de coração, Luana, não ousaria dizer algo tão frio e cruel num momento destes!Luana sentiu as palavras como bofetadas e cerrou os punhos, cravando as unhas na palma da mão, incapaz de responder diante daquela verdade esmagadora.Naquele momento, a luz de aviso da sala de cirurgia se apagou.Assim que a porta se abriu, revelando Augusto e Miguel, Amanda correu em direção a eles, desesperada.— Como está o meu filho? Ele vai ficar

Ao observar o filho, geralmente tão altivo e inalcançável, reduzido àquele estado de melancolia por uma mulher, Amanda sentiu um turbilhão de emoções conflitantes. Era insuportável para uma mãe ver seu único filho quase pagar o preço mais alto possível em nome do amor. Em seu íntimo, ela jurou que não permitiria que ele arriscasse a vida por ela novamente.Enquanto isso, Anabela retornava para casa com uma carranca estampada no rosto. Ao notar o mau humor evidente da filha, Helena se aproximou com um olhar curioso e perguntou:— Você não foi visitar a filha da família Souza como havíamos combinado?— Fui, infelizmente. — Resmungou Anabela, jogando-se no sofá e cruzando os braços com irritação. — Aquela mulher é completamente maluca!Helena ajeitou o xale sobre os ombros e se sentou ao lado dela.— Como assim? O que aconteceu?— Mãe, a senhora não tem noção! — Exclamou Anabela, inclinando-se para frente. — A Srta. Luciana não é apenas ignorante, é estúpida. O mau gosto dela para se ves

Luana congelou ao encontrar aquele olhar profundo e sôfrego fixo nela. Ela fez menção de se afastar, mas Ricardo foi mais rápido, estendendo a mão e segurando seu pulso com uma firmeza surpreendente para alguém em seu estado.— Luana. — Chamou ele, com a voz rouca.— Só vim apagar a luz para você, não tire conclusões precipitadas. — Disse ela, tentando justificar sua presença ali com um atropelo de palavras. — E se estou aqui, é apenas porque estávamos no mesmo carro. Se você morresse, eu não teria como me explicar para sua família. É apenas responsabilidade, nada mais.Ricardo a observou em silêncio, notando a defensiva em sua postura e o tremor leve em sua voz. Ele soltou um suspiro cansado e murmurou:— Sinto muito. Te decepcionei.Luana franziu a testa, confusa com a súbita admissão.— O quê?— Me lembrei de tudo, de cada detalhe do passado. — Os olhos de Ricardo não desviavam do rosto dela, carregados de culpa e arrependimento. — Eu disse para você me procurar quando crescesse. Vo