Luana ficou paralisada por alguns segundos, atônita com a mudança brusca de comportamento dele. Recuperando-se, ela pressionou o cotovelo contra o peito dele, tentando criar distância.— Estou tonta. — Murmurou, usando a desculpa para se afastar.No entanto, ele não a soltou. Seus olhos profundos e escuros a analisaram intensamente, como se pudessem ler sua alma.— Você sempre inventa uma desculpa quando não quer que eu toque em você. Luana enrijeceu, pega em flagrante, mas antes que pudesse formular uma resposta, sentiu o chão desaparecer sob seus pés. Ricardo a tomou nos braços com firmeza, erguendo-a sem esforço. O coração dela deu um salto, e o pânico momentâneo a fez perguntar:— O que você está fazendo?Ele caminhou até a cama e a depositou suavemente sobre o colchão. Imediatamente, num gesto de autodefesa, Luana puxou o edredom, enrolando-se nele até o pescoço, criando uma barreira entre os dois. Prevendo aquela reação, Ricardo soltou um riso amargo e doloroso ao ver a desconf
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