Nuno permaneceu em silêncio. Mirela começou a se desesperar:— Pai, você teria coragem de me mandar embora? Me afastar de você?Diante da pilha de provas nas mãos de Samuel, Nuno suspirou, resignado:— Está bem. Eu aceito.— Mirela, você não quer ver seu pai acabar com a reputação destruída na velhice, quer? O que não é seu, não insista. Vai, peça desculpas à Srta. Eloá.Mirela balançou a cabeça, os olhos fixos em Eloá, cheios de ódio:— Eu não vou pedir desculpa! Prefiro morrer! Eloá, você que não sonhe!Sem alternativa, Nuno abaixou a cabeça e forçou um sorriso amargo:— Srta. Eloá, foi minha falha como pai. Se puder ser generosa, perdoe minha filha.Se curvou em um gesto de respeito.Eloá, ao ver o pai se humilhar assim por causa da filha, se sentiu tocada.Mas Mirela, incapaz de aceitar a própria derrota, continuava obstinada. Não cedia por nada.O caso de plágio, enfim, foi encerrado.Samuel se aproximou de Eloá:— Elô, eu nunca duvidei de você. Naquele dia, só aceitei o plano da
Read more