Ao ver Samuel cair do alto do prédio, Mirela soltou um grito de pavor.Eloá e Matheo correram escada abaixo. Ao se aproximarem, Samuel usou as últimas forças para murmurar em confissão:— Me... me desculpa... considera isso... minha redenção...Foi só então que o som das sirenes ecoou do lado de fora.Na porta da UTI, Eloá permanecia com o olhar perdido, os olhos fixos no interior da sala. Nem mesmo quando os médicos pediram para que ela fizesse uma avaliação completa, ela reagiu.Matheo tentou convencer ela por muito tempo a cuidar dos ferimentos. Como ela continuava em silêncio, acabou cuidando ele mesmo dos machucados dela.Eloá, exausta, se deixou cair nos braços de Matheo, repetindo uma oração muda para que Samuel conseguisse sobreviver.— Ele vai ficar bem... ele vai ficar bem... — Repetia Matheo, tentando confortar a Eloá.Só depois de muito tempo o médico saiu da sala para dar o diagnóstico.Samuel sobrevivera. Mas o custo era alto: ficaria paraplégico pelo resto da vida.Quand
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