— Não precisa se preocupar, vim ver o Cacá. — Disse Rodrigo, a voz suave. Ele se levantou, e sua presença alta e firme impunha respeito. Seus olhos profundos, insondáveis, pousaram em Luísa por um instante antes de continuar. — Fecha portas e janelas, estou indo para aí agora.— Pode se apressar... — Tatiana começou a falar, mas um trovão irrompeu lá fora e ela gritou. — Ah!Luísa também se assustou com o estrondo. Rodrigo percebeu, mas não disse nada, ao invés disso, tranquilizou Tatiana do outro lado da linha, que ainda fingia ter medo, e só desligou o telefone quando ela se acalmou.Antes de sair, notando a tensão de Luísa, ele comentou de passagem:— Se tiver medo, coloca os fones de ouvido.— Não precisa se preocupar comigo. — Respondeu Luísa, controlando o medo. — Vá voltar para a sua Sra. Monteiro, e me deixe em paz.Outro trovão ecoou, mas ela não demonstrou emoção alguma.Rodrigo não demorou mais, brincando com o telefone em mãos, saiu da casa que destoava de sua imagem de pre
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