Heloísa sorriu com os olhos vermelhos.Ainda há pouco, ela estava se perguntando...Em plena luz do dia, e com chuva caindo, de onde tinham surgido tantos bêbados assim?Então tinha sido o Simão quem os mandou.Enquanto não a encurralasse completamente, ele não pretendia deixá-la em paz, não é?Ela não foi ver o médico com quem tinha consulta marcada.Ultimamente, seu ouvido piorava e melhorava por conta própria, e ela já estava acostumada com isso.De qualquer forma, as consultas nunca adiantavam nada.Aproveitando um descuido da secretária, saiu do hospital pela porta lateral.Simão, no corredor, falava ao telefone com a mãe.Sra. Denise dizia que, provavelmente, o almoço não tinha sido preparado direito, logo que chegaram em casa, Igor começou a passar mal.Simão olhou o relógio e respondeu num tom calmo:— Deixa o médico da família dar uma olhada, dá um remédio pra ele, e, se não melhorar, leva pro hospital.— O que você tá dizendo? Só temos esse neto precioso, e você, como pai, nã
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