Ele cuidava de tudo para ela, até das refeições, da casa, de cada detalhe da vida.Assim que algo aconteceu com ela, ele correu pro hospital e a transferiu pra um dos hospitais do próprio grupo, garantindo o melhor cuidado possível.E ela? Nem uma obrigada tinha conseguido dizer.Inês levou a mão ao rosto, prestes a se dar um tapa de raiva, quando ouviu passos apressados se aproximando.O som vinha direto na direção do banheiro.Ela levantou o olhar, confusa, e de repente ouviu um estrondo. A porta foi arrombada, e uma figura alta apareceu contra a luz. Por um instante, parecia um deus descendo à Terra, tão imponente que doía olhar.Inês ainda tentava entender quem chegava com tamanha força, quando o homem se aproximou, abaixou-se e a tomou nos braços.— Desculpa, cheguei tarde.A voz dele era suave e profunda, e ao entrar pelos ouvidos dela, fez o corpo inteiro estremecer.— Duarte?— Sou eu.Duarte ajustou a posição dela com cuidado, protegendo o ventre de qualquer pressão, e saiu
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