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Capítulo 140

Author: Adeus à Lua
Helena sorriu gentilmente e disse:

— Obrigada, você se esforçou muito. Espero que consiga juntar o dinheiro para comprar sua câmera.

— Eu que agradeço! Muito obrigado mesmo, de coração! — O fotógrafo fez várias reverências, visivelmente emocionado. — Desejo que vocês fiquem juntos para sempre!

— Obrigada.

Ao saírem da pousada, eles decidiram passear pelo mercado local. Helena comprou vários itens artesanais típicos da região, planejando levá-los de presente para Inês, Júlia e Larissa.

Era noite. A neve caía pesada e silenciosa, cobrindo tudo com uma camada branca e fria.

No quarto, os beijos de Gabriel, quentes e intensos como uma chuva incessante, cobriam Helena por inteiro. Ela sentia-se completamente envolvida, perdida no toque dele.

O calor do ambiente criou uma leve camada de vapor na janela de vidro que ia do chão ao teto. Helena, com as mãos apoiadas no vidro, deixou marcas de suas palmas, enquanto o mundo do lado de fora parecia desaparecer.

Depois do amor,
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    Mas agora, ao ver com os próprios olhos as marcas de beijos no corpo de Helena e o olhar carregado de sedução que ela lançava, Leonardo sentiu que estava à beira da loucura. O ar parecia impregnado por um leve traço de intimidade recente, um aroma que só confirmava o que ele temia. Eles realmente haviam feito amor. Essa constatação atingiu Leonardo como uma lâmina afiada. Ele sentiu como se alguém tivesse arrancado um pedaço de seu coração, deixando uma ferida aberta, sangrando, e a dor era tão intensa que ele mal conseguia respirar. — Helena... — Leonardo chamou, com a voz rouca e entrecortada, carregada de um tom quase suplicante. — Por favor, não seja tão cruel comigo. Como você pode... Ele não conseguiu terminar a frase. Só de pensar na ideia de Helena se entregando a outro homem, seu coração parecia ser esmagado por dentro. A dor era insuportável, e as palavras se recusaram a sair. Foi naquele momento que Leonardo percebeu o quanto estava obcecado por Helena, o quanto o

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    Gabriel colocou Helena na cama com cuidado. — Você está cansada. Descansa um pouco, eu vou ver quem é. Quando ele abriu a porta, sua expressão fechou-se imediatamente. Do lado de fora, estava Leonardo. Ele quase havia se esquecido de que Leonardo também estava no vilarejo. Aquele homem parecia uma sombra persistente, sempre à espreita. Gabriel, que acabara de sair do banho, estava apenas com uma toalha enrolada na cintura. As marcas de beijos no pescoço e na clavícula eram impossíveis de ignorar, um testemunho direto do que havia acontecido momentos antes. Ao se deparar com aquela cena, Leonardo sentiu o sangue ferver. As veias de sua testa saltaram, e sua respiração ficou presa. Ele ficou pálido como um cadáver, mas seus olhos brilhavam com a fúria de uma tempestade prestes a explodir. — O que você fez com a Helena? — Leonardo rosnou, cerrando os punhos com tanta força que os músculos de suas mãos ficaram tensos e as veias saltaram. Gabriel soltou uma risada baixa. — N

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    Depois de tirar as fotos, Gabriel e Helena também começaram a fazer um boneco de neve no pátio. Helena montou um boneco de neve adorável, que tinha metade da sua altura. Ela colocou nele um cachecol vermelho e um pequeno gorro da mesma cor. Com uma leve camada de batom, deu ao boneco delicadas bochechas coradas. Gabriel olhou para o boneco e, com um sorriso divertido, comentou: — Esse boneco de neve com as bochechas rosadas está uma graça. Igualzinho a você. Helena riu e respondeu: — Claro, foi eu quem fiz. Depois de terminar, ela bateu as luvas umas nas outras para tirar os flocos de neve que haviam grudado. Olhando para o boneco, comentou: — Vamos dar um nome para ele? — Boa ideia. — Gabriel levantou o canto dos lábios. — Que tal Selena? Parece com o seu nome, Helena. Os olhos dela se iluminaram. — Adorei! Selena é um ótimo nome. — Agora precisamos tirar uma foto em família. — Gabriel sorriu, com um olhar suave. — Com certeza! — Helena pegou a câmera. — Vou pe

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