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Capítulo 2

Penulis: Sra. Deep
Cristiano ficou a observá-la por alguns segundos, um sorriso quase imperceptível nos lábios.

— Quer casar, casa. Quer se divorciar, se divorcia. Tatiane, você realmente faz tudo do seu jeito, não é?

Tatiane manteve o gesto de quem entregava o documento.

— Pensei muito, e acho que realmente não somos compatíveis. Na época... Eu não sabia da sua relação com a Mariana. Eu também não sabia...

Ela não terminou.

Cristiano a interrompeu com frieza:

— Tatiane, a Mariana voltou, sim. Mas não exagere. Esse joguinho de se fazer de difícil não funciona comigo.

Na mente dele, Tatiane sempre fora ambiciosa, sempre de olho no poder da família Pereira, a neta mimada que soubera bajular o Sr. Henrique até conseguir entrar para a família.

Ele acreditava que, se havia alguém neste mundo que não queria o divórcio, essa pessoa era Tatiane.

Jogos de sedução?

O preconceito dele era uma parede que ela jamais conseguira atravessar.

Não importava o que dissesse, Cristiano já tinha sua versão da história. Para ele, ela não passava de uma mulher interesseira.

Ela não sabia, naquela época, simplesmente não sabia.

Não fazia ideia de que ele era apaixonado por Mariana, nem de que a tratava com tanto desdém.

Tatiane sentiu a garganta arder.

Apertou o papel com tanta força que as veias se destacaram nas costas da mão.

Ainda assim, manteve a voz calma, o olhar firme.

— Cristiano, se eu realmente estivesse fingindo ou tentando te manipular... Era só assinar. Amanhã vamos ao cartório e você vai ver quem está jogando com quem.

Havia algo de frágil e, ao mesmo tempo, implacável naquela voz.

Cristiano a encarou por alguns segundos antes de responder com indiferença:

— Tudo bem. Eu aceito o divórcio.

Fez uma pausa.

— Mas me diga, Tatiane... Seu avô já concordou? Você já conseguiu os documentos? E o meu avô, o que ele disse?

A cada pergunta, as palavras soavam mais leves, quase casuais, mas eram flechas certeiras.

— Se realmente quer se divorciar, resolva tudo com eles primeiro. Depois venha falar comigo. — Deu um meio sorriso frio. — Caso contrário, não perca meu tempo.

Tatiane ficou em silêncio.

As palavras dele ecoaram como um golpe.

Ela sabia que ele tinha razão, pelo menos em uma coisa.

Um casamento, para eles, nunca fora só entre duas pessoas.

Era um acordo entre duas famílias.

E romper isso... Jamais seria simples.

O rosto de Tatiane empalideceu. Ela o olhou, sem conseguir responder.

Cristiano levantou-se. O tom de voz permaneceu calmo, distante:

— Se não é pra isso, então cumpra bem seu papel. Seja uma boa vice-presidente... E uma digna esposa da família Pereira.

A caneta ainda pairava entre os dedos dela.

Tatiane quis se explicar. Abriu a boca algumas vezes, mas nenhuma palavra saiu.

Por fim, apenas murmurou:

— Foi falta de consideração da minha parte. Vou conversar com os mais velhos da família o quanto antes.

Cristiano não respondeu.

Passou por ela, abriu a porta e saiu com as mãos nos bolsos, o passo leve, como se nada tivesse acontecido.

Tatiane quis se divorciar?

Para ele, isso era tão impossível quanto o sol nascer no oeste.

Lembrava-se bem da felicidade no rosto dela quando foram registrar o casamento. "Uma menina assim não solta fácil", pensara, naquele tempo.

A porta se fechou com um estalo.

Tatiane apoiou a testa na mão e soltou um suspiro longo, cansado.

De volta à própria sala, ela ligou para Karine.

Karine Pereira era irmã caçula de Cristiano e também trabalhava na empresa. Tinha a mesma idade de Tatiane, e as duas eram próximas desde pequenas.

Nos últimos dias, Karine estivera viajando a trabalho.

Karine e Cristiano tinham um irmão mais velho, Alexandre Pereira, que servia no exército.

Assim que ouviu o que Tatiane contava, a voz dela soou alta e animada do outro lado da linha.

— Ai, minha santa! Até que enfim você criou juízo! Fica tranquila, eu tô do seu lado. O que você precisa fazer agora é ir até seu avô e pegar os documentos. Se ele concordar, metade do caminho já está andado. Da parte da família Pereira, eu mesma dou um jeito.

— Kari... Obrigada. — Murmurou Tatiane, emocionada.

— Ah, entre a gente não tem que agradecer nada, viu? — Respondeu Karine, firme.

No fundo, ela mesma sentia vergonha do próprio irmão.

Se não fosse por ele ser tão canalha, nunca teria ajudado a cunhada a se divorciar do próprio irmão.

Mas agora, com Karine do seu lado, Tatiane se sentia um pouco mais forte.

Ao anoitecer, quando o expediente terminou, Tatiane voltou para casa.

A residência da família Silva ficava numa rua calma no centro da cidade, uma casa de dois andares com um pequeno jardim, cercada por muros cobertos de buganvílias cor-de-rosa que pendiam pelas grades de ferro.

A casa havia sido reformada algumas vezes ao longo dos anos. Mantinha o charme antigo, com toques modernos que denunciavam o tempo.

A rua era tranquila, o tipo de silêncio que fazia até o som dos passos parecer respeitoso.

Tatiane estacionou o carro ao lado do portão e pegou a caixinha de doces que havia comprado para o avô.

— Sra. Tatiane, a senhora chegou! — Cumprimentou a empregada.

— Oi, Débora. — Respondeu ela com um leve sorriso.

Depois foi direto procurar o avô.

Enquanto outras garotas de vinte e três anos se vestiam com cores vivas e exalavam juventude, Tatiane Silva carregava uma elegância serena, quase melancólica.

Usava o cabelo preso num coque baixo, o rosto sempre calmo. Quase nunca sorria.

Ela era a vice-presidente Tatiane, a esposa da família Pereira.

E, acima de tudo, sabia que precisava manter a aparência perfeita que o sobrenome exigia.

Encontrou o avô, Marcos Silva, no quintal, observando as flores e alimentando os pássaros.

Ficou ali com ele até o jantar.

Depois, enquanto jogavam xadrez, o Marcos ergueu o olhar e perguntou, com um meio sorriso cansado.

— Você passou a noite inteira de sobrancelhas franzidas. Vamos lá... O que quer me pedir dessa vez?

Tatiane segurava uma peça nas mãos, hesitante.

Por fim, ergueu os olhos para ele.

— Vovô... Eu não quero mais continuar com o Cristiano. Quero me divorciar.

A decisão não era impulsiva.

Ela havia pensado, ponderado, sofrido, e agora, finalmente, tinha chegado ao limite.

O rosto do Sr. Marcos ficou sério.

Ele não respondeu de imediato.

Apenas se levantou, caminhou até o quarto e sumiu por alguns minutos.

Quando voltou, o olhar ainda era pesado, silencioso.

— Naquela época, eu perguntei se você tinha certeza. E você disse que sim. — Murmurou, com um suspiro.

Ficou em silêncio mais um instante, depois acrescentou, com resignação.

— Tudo bem... Você fez o que pôde nesse casamento. Imagino que veio buscar seus documentos, não é? Pois bem. Se não quer mais continuar, vá encerrar isso de uma vez. Libere a si mesma... E libere o Cris também.

Disse isso enquanto estendia a certidão de casamento para as mãos de Tatiane.

Ela a recebeu com cuidado, o coração apertado.

Era o peso da liberdade... E também o da despedida.

Marcos não usava internet.

Não sabia o que circulava nas redes, mas as histórias sobre Cristiano ele já ouvira o suficiente.

Se o rapaz não gostava da neta dele... Paciência.

Na família Silva, ninguém precisava implorar por aceitação.

Quando o avô estendeu a certidão, Tatiane sentiu os olhos marejarem.

— Desculpa, vovô. — Murmurou com a voz embargada.

Aquele casamento com Cristiano não só a transformara em motivo de piada, como também fizera o avô passar vergonha.

Marcos colocou o documento nas mãos dela e falou, calmo e firme.

— Você não precisa pedir desculpas pra ninguém. O que importa é não se trair. Se não está bem, o certo é seguir o seu caminho.

Tatiane assentiu, segurando a certidão.

Sentia o coração apertado, uma tristeza que não sabia nomear.

Por volta das nove da noite, ela saiu de casa com o documento na bolsa.

No caminho, enviou duas mensagens pelo WhatsApp para Karine:

[Foto]

[Kari, já consegui os documentos.]

Minutos depois, Karine respondeu com um áudio de sessenta segundos, cheio de energia, explicando os próximos passos para finalizar o divórcio.

E, pela primeira vez em muito tempo, Tatiane sentiu que o fim, embora doloroso, estava ao alcance das mãos.

No bar, Cristiano bebia com Ricardo, Antônio e alguns amigos.

Luzes coloridas, música alta, risadas, copos tilintando.

A vida de Cristiano era infinitamente mais agitada do que a de Tatiane.

Algumas mulheres se aproximavam, rindo, tentando chamar a atenção dele.

Cristiano mal olhava.

Reclinando no sofá com jeito relaxado e um ar de malandro, Ricardo lançou um olhar de lado e comentou.

— Fiquei sabendo que a Tati te pediu o divórcio. Confere?

Cristiano pegou o maço de cigarros e o isqueiro sobre a mesinha.

Acendeu um cigarro com calma.

A fumaça saiu leve de seus lábios, como se fizesse parte dele.

— As notícias andam rápidas, hein? — Disse ele, com um sorriso curto. — A Karine anda te usando de espião agora?

— Tô falando sério, cara. Segura a onda um pouco. Não é fácil ser esposa do Cristiano Pereira, não. Você apronta, ela encobre, segura a empresa, segura a casa... Dá uma trégua pra menina. Sai, se diverte, mas de vez em quando volta e faz um carinho, né? — Ricardo deu de ombros.

— Fazer carinho nela...? — Cristiano riu.

Riu de verdade.

Cada tragada vinha acompanhada de escárnio.

Ele, tentando agradar a Tatiane?

Impossível.

Nem nesta vida, nem na próxima.

A risada mal tinha morrido quando a tela do celular sobre a mesa se acendeu.

Cristiano pegou o aparelho, viu o nome de Karine e abriu a conversa.

[Mano, atualização do seu divórcio: a Tati já pegou o documento.]

Junto, havia uma foto nítida do documento de Tatiane.

Cristiano arqueou ligeiramente as sobrancelhas.

Por um instante, o barulho ao redor pareceu ficar distante.

"Tati pegou mesmo os documentos? Ela realmente foi até o avô?"

Ele ampliou a foto, analisando cada detalhe, como se quisesse ter certeza de que não era uma montagem.

Só largou o cigarro quando a pontinha incandescente queimou os dedos e ele o jogou no cinzeiro num sobressalto.

Nesse exato momento, a tela do celular tornou a acender.

Era uma ligação da mãe dele.

Cristiano atendeu.

A voz de Lorena veio quase de imediato, carregada de impaciência:

— Cris, onde você está dessa vez? Dá pra, por favor, me deixar tranquila por uma noite? Volta pra casa, passa uns dias com a Tati. Você acha certo deixar a esposa sozinha o tempo todo?

— Todo mundo parece hipnotizado por ela. Tá bom, mãe, já entendi. — Cristiano franziu o cenho.

O avô gostava dela.

Karine a adorava.

E até seus pais...

Todos estavam do lado de Tatiane.

Mas por quê?

De onde vinha tanto encanto?

Encerrou a ligação sem paciência.

Levantou-se, pegou o paletó jogado no sofá e o vestiu com um movimento rápido.

Olhou para os amigos e anunciou, seco:

— Tenho um assunto pra resolver. Tô indo.

Ricardo se endireitou na poltrona, arqueando as sobrancelhas.

— Mas já? A noite nem começou, cara!

Cristiano apenas levantou a mão num gesto displicente, sem responder, e saiu.

No carro, as janelas estavam abertas e o vento da noite invadia o interior.

A mão direita firme no volante, na esquerda, o cigarro ardendo entre os dedos.

No rádio, tocava músicas suaves e melancólicas.

Ele tragou devagar, observando a fumaça se dissolver no ar.

Ainda não conseguia entender.

Tatiane, tão simples, tão comum...

Como podia ter encantado toda a família Pereira daquele jeito?

Talvez, pensou com amargura, ele mesmo tivesse sido o primeiro a cair sob esse feitiço.

Deu mais uma tragada, soltou um anel de fumaça e, com um leve toque no volante, acelerou.

A rua estava quase deserta.

Ele jogou o cigarro pela janela e pisou fundo no acelerador, como se pudesse deixar os próprios pensamentos para trás.

No quarto do casal, Tatiane saiu do banheiro carregando alguns frascos de sabonete líquido e cremes de pele.

Segurava tudo nos braços e já se preparava para abrir a porta e sair, quando, de repente, a maçaneta girou por fora e a porta se abriu com força.

Ela levantou o rosto, surpresa.

E então parou, imóvel.

Era Cristiano.

Por um instante, o tempo pareceu se esticar.

Os olhos dela se arregalaram, o ar prendeu-se na garganta.

Ele voltara.

Mas... Por quê?
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