No dia de seu divórcio, Luiza Medeiros assistia ao acordo de separação tornar-se o tópico mais discutido nas redes sociais."Por conta da impotência do marido, incapaz de satisfazer os deveres sexuais do casamento!"Na mesma noite, ela foi forçada a entrar em um carro.O homem mordeu seu lábio, exibindo um olhar ameaçador.- Será que sou impotente, Senhorita Luiza? Hoje à noite, você mesma poderá descobrir.Depois do divórcio, Luiza se reinventou como uma designer de renome internacional, cercada por uma legião de homens charmosos.Observando os homens que se aproximavam dela, o seu ex-marido, sempre distante, não conseguiu se manter à margem. Ele começou a aparecer com frequência, rogando seu amor de maneira dominadora, mas carinhosa.- Lulu, volte para casa comigo, por favor?- Presidente Miguel, seu amor tardio é barato como vender legumes.- Está bem, eu sou mais barato que legumes, sou um admirador humilde. Errei, Lulu, por favor, volte...(Uma história de amor singular, na qual todos os personagens eram puros de coração.)
View MoreOs médicos e enfermeiros correram em um alvoroço, colocando Clara na ambulância e levando ela para a sala de cirurgia.Clara, pálida, segurava a mão da enfermeira, gritando:- Dr. Raul, por favor, chame o Dr. Raul, ele é o meu médico responsável...Clara foi então levada.Helena estava completamente perdida, não esperava que, por não ter conseguido segurar Clara, isso resultaria em um aborto espontâneo.Ela se lembrou do momento em que Luiza a segurou primeiro, e então se virou para olhar friamente para Luiza:- Luiza, o que você estava fazendo, exatamente? Você tem noção de que, por eu não ter conseguido segurá-la, ela acabou caindo?Helena, claro, também tinha visto Clara ser levada às pressas pelos médicos e enfermeiros após um sangramento intenso.Estava um tanto em pânico, mas não se arrependia.Naquele instante, se lembrou da conversa que Clara teve com o Dr. Raul no corredor.Subitamente, agiu como se fosse desmaiar, provavelmente tentando fazer com que a responsabilidade recaís
Helena exibia um desgosto evidente em seus olhos, mas não restavam mais perguntas a fazer. Sem lançar mais um olhar, começou a caminhar para frente.Luiza soltou um suspiro de alívio, de forma discreta.Após alguns passos, Luiza escutou subitamente a voz de uma mulher.- Tia. - Era Clara.Ela avistou Helena e não demonstrou qualquer sinal de pânico, mantendo sua voz doce e gentil.- Como você também está aqui? - Ao vê-la, Helena perdeu imediatamente a serenidade que tinha antes.As atitudes de Clara a tornaram motivo de chacota em toda a alta sociedade, a ponto de agora todos comentarem que ela insistiu em adotar um filho alheio na família Souza, fazendo com que ela se envergonhasse a ponto de não ousar mais sair de casa.Ao avistar Clara, sua expressão não era amistosa, naturalmente.Clara encarou Helena com olhos lacrimejantes, rapidamente se enchendo de lágrimas.- Tia, na verdade, tenho me sentido muito culpada nesses dias. Visitei sua casa inúmeras vezes, mas você sempre se recus
Após o café da manhã, Lívia preparou uma garrafa térmica de sopa para si mesma, enquanto Luiza a acompanhava até o hospital.Chegando lá, Luiza pressionou o botão do elevador.Contudo, o hospital se encontrava extremamente movimentado naquela manhã, impedindo ela de utilizar um dos dois elevadores disponíveis. Após refletir, optou por se dirigir a um elevador mais afastado.Esse elevador, embora vazio, ficava a uma distância maior, exigindo a travessia de um corredor.Durante o trajeto pelo corredor, Luiza subitamente escutou uma voz conhecida:- Dr. Raul, ainda há esperança para o meu filho?Era Clara!Instintivamente, Luiza parou, seu coração pulsava descontroladamente.Dr. Raul respondeu:- Srta. Clara, infelizmente, não há mais o que possamos fazer. Nas últimas duas semanas, você realizou dois ultrassons, e ambos indicaram que o desenvolvimento do feto cessou. Seu filho já... - Sem concluir a frase, prosseguiu. - Certamente, você notou os frequentes sangramentos e dores abdominais
Marina pensou por um momento e disse:- Você deveria se entregar a ele.- Me entregar a ele? - Luiza repetiu a frase, com o rosto enrubescido. - Eu já me entreguei ontem à noite.Marina riu ao ouvir isso.- Não, não estou falando desse jeito. Quero dizer, se vista como um presente, tipo uma empregada ou uma enfermeira, e faça uma surpresa para ele.Quanto mais Luiza ouvia, mais vermelha ficava.- Os homens realmente gostam desse tipo de coisa?- Com certeza. Os homens podem parecer sérios por fora, mas na intimidade, eles gostam é de novidade.- Então... Eu deveria comprar um conjunto?- Deixa que eu compro para você. Vou escolher algo bem sensual. - Marina disse, navegando na internet e fazendo um pedido para Luiza.- Lulu, eu já comprei para você. Deve chegar em alguns dias.- Ok. - Luiza respondeu. - Obrigada, Mari.Quando Miguel chegou à reunião de negócios, a maioria já estava lá; ele estava um pouco atrasado. Sob a liderança do organizador do evento, tomou seu lugar.Yago também
Luiza acreditava que deveria ser algo positivo!Ela retirou os documentos e, para sua surpresa, eram os arquivos do julgamento!A inocência de seu pai havia sido comprovada!Assim, a sentença original foi anulada e substituída por uma absolvição.Os olhos de Luiza se arregalaram.- Miguel, foi você quem ajudou meu pai?- Se não fosse por mim, quem mais seria? - Disse Miguel, sorrindo para ela.Luiza, transbordando de felicidade, o abraçou pelo pescoço e o beijou.- Obrigada, Miguel!- Isso não é o suficiente. - Brincou Miguel, sorrindo, segurou seu rosto e aprofundou o beijo, se entregando a uma paixão ardente.Luiza, ofegante, protestou.- Miguel, estamos no carro...E Eduardo ainda estava ali.Ao ouvir isso, Miguel a abraçou e acionou a divisória.Quando a divisória começou a subir, o rosto de Luiza se tingiu de vermelho.Como ele podia agir com tanta impetuosidade? Fazer isso em público, após uma noite intensa, ela estava mortificada e o empurrou.- Pare, as pessoas lá fora podem no
Mas, depois de meio mês de tratamento, ele já havia se recuperado quase completamente, apenas a doença ainda era contagiosa, necessitando ficar alguns dias a mais no hospital.- Isso é bom. - Ao ver seu pai de pé à sua frente, Luiza não desejava mais nada, estendeu a mão e tocou a de seu pai. - Pai, você ainda sente desconforto em algum lugar?- Estou quase completamente recuperado, só ainda sinto como se houvesse lâminas cortando minha garganta, um pouco de tosse.- Então pai, não fique de pé, se sente logo. - Luiza pediu que ele se sentasse.Bryan sorriu e se sentou.- Lulu, como você tem estado recentemente? Alguém tem te incomodado? Miguel... Ele ainda está se envolvendo com outras mulheres lá fora?Ao ouvir Bryan, Luiza se lembrou da primeira vez que foi à prisão falar com seu pai sobre a infidelidade de Miguel.Bryan disse:- Quando eu me recuperar, vamos para o exterior, viver lá fora e não voltaremos mais.Luiza ficou atônita, de repente não soube como explicar para seu pai, co
Ela curvou os lábios e correu para fora, deixando o pátio para trás, com os cabelos longos ao vento, exalando beleza e vitalidade. Miguel saiu do carro, agarrou seus ombros com suas grandes mãos, franzindo a testa ao dizer:- Não corra tão depressa, tenha cuidado para não cair.- Entendi! - Respondeu ela docilmente, lançando a ele olhares furtivos.O semblante severo de Miguel se suavizou, e ele segurou a mão dela enquanto entravam no carro.O calor das mãos secas aquecia seu coração gradualmente. Luiza se sentou ao lado dele, subitamente sem coragem de encontrar seu olhar.- Clara já foi embora? - Perguntou Miguel.Luiza acenou com a cabeça.- Depois que você ligou, ela partiu.- Ótimo, da próxima vez que a vir, evite ela e não converse com ela. - Instruiu Miguel.Luiza acenou obediente, fixando o olhar no homem de expressão amena, sentindo uma tristeza inexplicável brotar em seu coração.Clara havia dito que o bebê em seu ventre era muito importante para Miguel.Contudo, a razão ex
Mas...Por que tudo parecia tão estranho?Sem conseguir entender, ela ligou para Miguel.- Miguel, a Clara veio para a Quinta do Lago, está ajoelhada do lado de fora do grande portão de ferro, insistindo em querer se desculpar.- O que aconteceu? - Perguntou Miguel com uma voz grave.Luiza, diante da Clara, disse:- Eu lhe disse que não quero o pedido de desculpas dela e não vou aceitá-lo, disse isso para que ela volte, mas ela simplesmente recusa, ficando ajoelhada e dizendo que isso significa que não estou disposta a perdoá-la. - Olhou para o céu e disse. - Vai chover logo, e ela não quer voltar. Não sei o que realmente quer, ainda mais grávida, não tem medo de que algo aconteça com o bebê?Ao ouvir as palavras de Luiza, Clara franziu a testa, uma irritação passando por seus olhos.Miguel pensou por um momento antes de dizer:- Não a veja. Volte e descanse, vou falar com ela por telefone.- Certo.Depois de terminar a chamada com Miguel, Luiza não se preocupou mais com a Clara, se vi
Luiza ficou em silêncio por um longo tempo antes de finalmente dizer:- Eu não quero saber.Clara, surpresa, perguntou:- Você realmente não quer saber?- Se Miguel desejar que eu saiba, ele me contará. Se ele preferir manter em segredo, eu também não desejo invadir sua privacidade. - De qualquer maneira, Luiza tinha certeza de que ele não amava Clara. Se amasse, teria a escolhido há muito tempo.O fato de Miguel ter escolhido Luiza demonstrava que a Clara, e o bebê que ela esperava, eram menos importantes para ele do que Luiza.Assim, Luiza desligou o telefone com determinação.Clara era uma mulher ardilosa, e Luiza não tinha interesse em encontrá-la.Porém, ao evitar o encontro, Clara acabou aparecendo por conta própria, parada na entrada da Quinta do Lago, chamando por ela aos gritos.- Luiza, estou aqui fora esperando. Por favor, saia.Naquele momento, Luiza saboreava um sanduíche, se sentindo maravilhosamente bem, até que os gritos de Clara a fizeram franzir a testa.- Quem está g
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