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CAPÍTULO 5

ผู้เขียน: Ribeiro Peixoto
— Sim, sim… Ela não me ligou, eu tentei ligar mas não atendeu. Deve ter me bloqueado, acho…

"Ploc!”

Henrique largou os talheres na mesa, fechou a cara e saiu.

Rosa ficou parada, sem reação.

Ela pensou errado. Bastava a Sra. Ribeiro deixar o senhor irritado, que ele já perdia a paciência mesmo.

No começo, Rosa até torcia pra Luana deixar Henrique esperando uns dias, ver se ele aprendia. Agora já mudou de ideia.

Até ela, que é de fora, percebeu que Henrique só dá valor quando a pessoa cede, nunca na pressão. Luana sabe disso melhor que ninguém. Esse joguinho de “se fazer de difícil” não ia funcionar.

No fim, quem paga o pato é ela, Rosa, que agora fica no meio desse fogo cruzado.

Uma encrenca desnecessária.

...

Henrique chegou no escritório, terminou a reunião matinal e, pouco depois, a secretária bateu à porta e entrou com uma sacola de presente.

Ele abriu e olhou.

Era um anel simples.

Lembrou do que Lucas tinha contado, Luana tinha vendido a aliança, depois passou em outras joalherias.

Então esses dois dias sumida, era pra isso?

Daqui a pouco, até deve aparecer aqui com marmita na mão.

Na hora, a expressão de Henrique fechou ainda mais.

Fechou a caixinha e largou de lado, mergulhando de volta no trabalho.

Um tempo depois, ligou para Luís, a voz gelada:

— Hoje, não deixa a Luana entrar na empresa.

Ele não aguentava mais esses joguinhos dela.

Assim que desligou, jogou a caixinha do anel direto no lixo.

...

Segunda-feira, dia de trabalho.

Luana estava sentada em seu posto, pontualmente, como sempre.

Depois do casamento, no começo, ela nem ia trabalhar. Só que, num jantar de família em que o velho Sr. Ribeiro não estava presente, a mãe de Henrique, Cecília Carvalho, resolveu lavar a roupa suja na frente de todo mundo.

Falou que ela não fazia nada, só ficava em casa à toa, comendo e dormindo, sem dar netos, nem cuidando direito do Henrique. Dizia que tinha até vergonha de falar da nora pras amigas.

Henrique estava ali, mas não falou uma palavra para defendê-la.

Deixou a mãe destilar veneno à vontade.

Naquela mesma noite, Luana entregou seu currículo.

Não pro Grupo Ribeiro, mas pro Grupo S.

O Grupo S era uma empresa jovem, com só cinco anos de existência, mas já valia bilhões.

Lá, até pra ser secretária precisava ter diploma de faculdade top do país.

Luana tinha formação pela Universidade A, curso de Computação, super procurado.

Poderia ir pro setor de tecnologia, mas esses cargos eram puxados, virando noite quando tinha projeto. Assim, não teria tempo pra cuidar do Henrique.

Então escolheu um cargo administrativo, virou secretária na diretoria.

O avô de Henrique soube depois e até sugeriu que ela fosse trabalhar no Grupo Ribeiro.

Afinal, empresa da família, horários mais flexíveis, bem menos pressão.

Mas Luana sabia do desgosto da sogra. Se fosse pro Grupo Ribeiro, só ia facilitar pra ela humilhar ainda mais, e ainda iam dizer que estava de olho na herança da família.

No Grupo S, pelo menos, não tinha que passar por isso.

Semana passada, por causa da gravidez, Luana já tinha preparado a carta de demissão. Agora, decidiu que não vai mais entregar.

Ela quer reescrever a tese e precisa se inteirar das tendências do setor.

No Grupo S, que está sempre na vanguarda, tem acesso a um monte de recursos.

Como o trabalho administrativo é mais tranquilo, sobra tempo pra se dedicar à pesquisa.

— Luana, hoje você não trouxe marmita? — Perguntou a colega da mesa ao lado, curiosa.

De vez em quando, Luana levava um almoço caprichado pro trabalho, mas, perto da hora do almoço, sempre saía com comida na mão, e ninguém sabia pra quem era.

A marmita era pro Henrique.

Quando ele tinha bebedeira nas reuniões, Luana acordava cedíssimo no dia seguinte pra preparar uma refeição leve, boa pro estômago.

Henrique até poderia levar o almoço com ele, mas achava um saco, nem pra facilitar servia.

Então, Luana levava a comida até o escritório dele na hora do almoço.

Por sorte, o caminho não era longo, dava tempo de ir e voltar.

— Não quis fazer. — Respondeu Luana.

Também, já não fazia sentido em fazer.

Nesse momento, a chefe do setor, Monica, entrou na sala apressada, trazendo um anúncio importante:

— O CEO volta semana que vem. Precisamos reunir todos os documentos dos departamentos, para que ele possa verificar com tudo organizado, sem faltar nada!

Monica bateu na mesa, bem direta:

— Todo mundo, mãos à obra!

O Grupo S tinha crescido de um jeito inacreditável, mas o fundador sempre foi uma figura misteriosa, vivendo no exterior, enquanto quem comandava no dia a dia era o vice-presidente, Igor Fonseca.

Luana, como os outros, nunca tinha visto o verdadeiro chefe de perto.

Passada a surpresa geral, todos voltaram ao trabalho, em clima de expectativa.

...

Grupo Ribeiro.

Uma mulher apareceu do nada no escritório de Henrique.

Pra ver Henrique era preciso agendar com antecedência, mas o nome dela nem estava na lista.

Além disso, Luís foi pessoalmente recebê-la lá embaixo, a acompanhou até a sala do presidente e ainda fechou a porta ao sair.

Uma recepção dessas deixou todo mundo do setor de secretariado espantado e curioso:

— Quem será essa mulher? Bonita, elegante, parece até atriz de novela.

— Henrique odeia compromissos fora da agenda. Abrir exceção assim por uma mulher? Muito estranho.

— Ele nunca deu espaço pra mulher nenhuma. Estou aqui faz anos e nunca vi ele sozinho com ninguém no escritório.

O clima de mistério aumentou:

— Será que é a futura esposa do chefe?

Pouca gente sabia do casamento de Henrique. Ele mantinha segredo; fora amigos íntimos, ninguém sabia.

Henrique sempre foi um cara discreto, sem nenhum escândalo, e quando o assunto era mulher, era ainda mais fechado. Por isso a teoria da “futura esposa” fazia sentido.

No escritório.

Assim que viu Bianca, Henrique largou tudo o que estava fazendo.

Bianca se aproximou da mesa, apoiou as duas mãos na borda, se inclinou pra frente, deu uma olhada no dedo dele e perguntou:

— Não recebeu a aliança?

Henrique ficou surpreso:

— Foi você que mandou?

Não era presente da Luana?

— Ontem eu prometi jantar com você, mas o professor Daniel precisou de mim em cima da hora. Te dei um presente pra compensar.

Bianca mostrou a aliança no próprio dedo anelar:

— Esse modelo quase não tem opção masculina. O único que achei bonito foi esse aqui, de casal. Eu uso só de brincadeira, mas pra você escolhi esse par, bem a sua cara. Não vai se importar, né?

No fundo, sabia que Henrique não se importava.

Só então ele lembrou que tinha jogado a caixa da aliança no lixo. Pegou de volta, ficou olhando, agora sem aquele olhar de desprezo de antes.

Bianca ficou um pouco desconcertada:

— Você jogou fora?

Henrique percebeu o joguinho dela, mas só olhou e sorriu.

Abriu a caixa, pegou a aliança e colocou no dedo anelar da mão esquerda.

O olhar de Henrique era gentil:

— Não sabia que era de você.

Bianca ficou satisfeita.

Lucas já tinha dito, Henrique nunca usava aliança, só quando não tinha escolha.

O motivo era óbvio.

Henrique perguntou:

— Ficou chateada?

Bianca balançou a cabeça:

— Não, você não odeia essa aliança.

Mas é aquela pessoa.

Bianca perguntou:

— Gostou?

— Muito. — Henrique assentiu e perguntou. — O que te ocupou ontem?

Bianca respondeu:

— O projeto do professor Daniel travou numa parte difícil. Fiquei a noite toda estudando, mas não consegui resolver. Por sorte, tenho uma colega que trabalha numa empresa do setor, vou tentar perguntar pra ela.

A dona da empresa se chamava Lorena Valença. Coincidentemente, também era da Universidade A, só que mais nova algumas turmas.

Entre formados da mesma universidade, criar contato era fácil.
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