Semua Bab Casada com o CEO: Quando o jogo saiu de controle: Bab 181 - Bab 190

— Não… Não é nada disso. Ele é só um amigo. — Respondeu Patrícia, medindo cuidadosamente a expressão de Roberto.Vendo que ele continuava com aquele olhar frio e carregado, ela ainda completou:— Quando eu fui comprar os remédios, acabei esbarrando com ele por acaso. Conversamos por dois minutos, só isso. É só um amigo antigo. O telefonema era pra falar besteira, coisa boba... Eu nem vou atender agora.Ela só podia tentar explicar daquele jeito.Leonardo era compreensivo, ela poderia ligar mais tarde e explicar, dizer que estava ocupada. Ele entenderia.As coisas entre ela e Roberto estavam começando a ficar um pouco menos tensas. Patrícia não queria que, por conta de um mal-entendido desses, a relação deles voltasse ao gelo absoluto.— Amigo do sexo oposto? Você tem muitos amigos, hein... — Disse Roberto, com um tom nitidamente sarcástico. A voz saiu cortante. — Patrícia, espero que você nunca esqueça que agora é a Sra. Horta. A partir de hoje, mantenha distância desses homens insigni

Patrícia ficou um pouco surpresa.Afinal, o conteúdo daquela reunião era altamente confidencial. Envolvia decisões estratégicas do Grupo Santana.Normalmente, apenas executivos de alto escalão teriam acesso àquelas informações.E ela... Era apenas uma secretária. Será que Roberto confiava nela a esse ponto?Enquanto hesitava, tentando entender a situação, Roberto já estendia para ela um segundo notebook:— Não era promoção que você queria? Então me mostre do que é capaz.A reunião era toda em inglês, e ela ainda precisava redigir a ata. Um teste e tanto.Patrícia sabia que não seria fácil. Mas, se aquilo significava um passo rumo a uma posição melhor, e um salário maior, não podia hesitar.Concentrou-se por completo, ouvindo cada palavra com atenção e anotando os pontos mais importantes.Ao fim de uma hora de reunião, sua cabeça já estava zonza. Ainda assim, pretendia revisar tudo antes de entregar o documento a Roberto.Mas, de repente, uma mão quente pousou sobre suas têmporas.A pre

A voz de Lúcia ecoou alto demais.No mesmo instante, todos os olhares do setor de secretariado se voltaram para elas.E ela parecia adorar ser o centro das atenções.Levou a mão à boca, fingindo estar chocada:— Irmã! Você tá namorando escondido e nem contou nada pra gente? Não me diga que…Alguns colegas já começavam a cochichar. O assunto era claro: a vida amorosa de Patrícia.— Lúcia, aqui é uma empresa. Não é lugar pra fofoca. — Disse Patrícia, puxando discretamente a gola da blusa para cima.E completou, firme:— E minha vida pessoal não é da sua conta.— Irmã, eu só queria...Lúcia ainda tentou continuar, mas foi interrompida por Clara, que se aproximou com a voz firme e impaciente:— Lúcia, é isso? Olha só, se a Paty tá ou não namorando, isso é problema dela. Ela fala se quiser, e se não quiser, tá no direito dela. Você acabou de chegar, nem passou do período de experiência, e já tá aí espalhando coisa sem sentido?O rosto de Lúcia ficou vermelho na hora. Mas, orgulhosa demais p

Pensando nisso, Lúcia endireitou novamente o peito, destacando suas curvas generosas.Ela tinha plena confiança no próprio corpo. Sabia que muitos homens não conseguiam resistir aos seus encantos.— Não entendeu ainda? — Ao ver que Lúcia insistia em ficar, Roberto perdeu por completo a paciência. — Não me importo de chamar os seguranças de novo.— Não, por favor, Sr. Roberto, eu... Eu já estou indo!Ao ouvir a palavra “seguranças”, Lúcia se lembrou imediatamente da humilhação que tinha passado da outra vez. Apertou os punhos discretamente e, por fim, não conseguiu mais disfarçar o constrangimento e a vergonha no rosto.Virou-se apressada para sair e, antes de passar pela porta, ainda lançou um olhar venenoso para Patrícia.Assim que ela se foi, Patrícia olhou para a caixinha que continuava sobre a mesa, ainda fechada. Hesitou por um instante, então decidiu pegá-la.Ao abrir, viu que o modelo realmente era bonito, algo que, sem dúvida, combinava com o gosto de Roberto.Surpreendente. Lú

Quando Patrícia finalmente conseguiu voltar para sua sala, os braços estavam tão doloridos que mal conseguia levantar a mão.Pelo menos, Roberto ainda tinha um pingo de consciência e deixou meia hora sobrando para que ela pudesse almoçar.— Eita, Paty... Não me diga que você passou o almoço todo fazendo hora extra com o Sr. Roberto? — Clara lançou um olhar cheio de compaixão para o rosto sonolento de Patrícia e falou com um tom indignado. — O Sr. Roberto é impossível! Nem no intervalo deixa as pessoas respirarem. Tá achando que é dono de engenho agora, é?Patrícia respondeu no automático:— Não... Eu não tava fazendo hora extra.— Não? — Clara arregalou os olhos e segurou o braço dela, empolgadíssima.O coração de Patrícia deu um salto.Ferrou. Tinha deixado escapar sem querer.— Agora que você falou... Me lembrei que o Sr. Enzo também trabalha naquele andar. Você tava mesmo era com ele, né? Tava num datezinho secreto, fala sério!O rosto de Clara se iluminou com fofoca pura, piscando