Semua Bab Casada com o CEO: Quando o jogo saiu de controle: Bab 41 - Bab 50

Patrícia olhou para ele, confusa. Viu quando ele explicou em voz baixa:— Achei que vocês se davam bem. Caso contrário, ela nem teria vindo até o Grupo Santana atrás de você. Deixa pra lá. Dessa vez foi falha minha. O estágio tem duração de um mês. Se não passar na avaliação, será automaticamente cancelado. Depois disso, seguiremos o processo padrão.“Como é?”Patrícia franziu a testa, piscando os olhos. Por um momento, pensou ter ouvido errado.“Se fosse para seguir o processo normal, com a capacidade da Lúcia... Ela estaria fora do Grupo Santana em menos de um mês.Será que...Roberto tinha mesmo contratado Lúcia fora dos critérios... Por causa dela?Mas ele não estava interessado na Lúcia?”— Eu... — Patrícia ficou sem palavras. Umedecendo os lábios, falou num tom envergonhado. — Acho que... Interpretei errado. Me desculpa.“Quem mandou Roberto sempre agir com tanta retidão?Aquele ar de justiça inflexível, como se nunca fosse abrir exceções... Foi isso que me fez desconfiar.”— E v

Na verdade, o que incomodava Roberto era justamente aquela postura de evitar suspeitas que Patrícia assumira.O elevador chegou.Os dois desceram em silêncio.Enzo já os esperava ao lado do carro, segurando uma sacolinha nas mãos.Patrícia reconheceu o logotipo. Era da loja de conveniência que ficava ao lado do prédio do Grupo Santana.— Sr. Roberto, aqui está o que o senhor pediu. — Disse Enzo, respeitosamente, estendendo a sacola.Mas Roberto não a pegou.Com apenas um olhar, Enzo entendeu o recado. Imediatamente virou a sacola na direção de Patrícia.— O que? — Patrícia franziu levemente a testa.Roberto lançou a ela um olhar de soslaio, frio:— Pega. Entra no carro.Ela percebeu o tom de irritação contido na voz dele e nem ousou perguntar nada. Pegou a sacola, agradeceu baixinho a Enzo e entrou rapidamente no veículo.O aroma da comida preencheu o interior do carro quase que instantaneamente. Era um espaço fechado, e o cheiro parecia se espalhar por todos os cantos.O estômago de P

— Estão dizendo que o Sr. Roberto tá de olho na sua irmã… E tem gente jurando que eles já estão juntos! — Clara dizia, empolgadíssima. — Ontem, depois do expediente, viram sua irmã entrando no último andar, na sala da presidência. E você não estava lá ontem também? Não disse que estava organizando uns dados lá em cima? Você não viu nada?— Eu não vi ela… E a Lúcia não estava com o Sr. Roberto. Deve ser só fofoca. — Patrícia respondeu, tentando parecer firme.Clara abanou a mão como quem não acredita:— Mas tiraram foto! Postaram no fórum da empresa de forma anônima! Eu vi bem a tempo, queria até salvar pra te mostrar... Mas o post foi derrubado rapidinho. Isso não é estranho?Patrícia sabia exatamente o que tinha acontecido ontem, só não podia sair explicando.O que ela realmente não esperava era que alguém tivesse conseguido fotografar Lúcia entrando na sala de Roberto.“O Grupo Santana é mesmo perigoso. Olhos por todos os lados...Será que ainda consigo esconder minha relação com Rob

Agora, aquele aroma estava no corpo da Patrícia.Só de pensar na origem daquele aroma, Sarah era tomada por um ciúme enlouquecedor.“Maldição.”Ela não podia deixar Patrícia vencer mais uma vez.Roberto era dela. Somente dela. Sarah.Meia hora antes do fim do expediente, Patrícia terminou o trabalho mais cedo, arrumou suas coisas e seguiu Sarah para fora do escritório.Ela já havia feito algumas visitas externas antes, mas sempre para encontrar parceiros comerciais durante o horário de trabalho, em lugares discretos, uma casa de chá, um café ou algum restaurante.Desta vez, no entanto, Sarah a levou a uma casa noturna. E ainda por cima, disse que iriam fazer hora extra.O prédio, de estilo europeu, ocupava quase metade do quarteirão. As palavras “Torre de Bronze” brilhavam em néon ofuscante, misturando-se ao clima decadente de luzes, álcool e promiscuidade.Patrícia não era exatamente uma expert em vida noturna, mas isso não significava que ela não soubesse o que era a Torre de Bronze.

Sarah soltou duas risadas falsas, mas logo mudou o tom, falando em voz alta e ríspida:— Srta. Patrícia, você está aqui representando a empresa. Se ofender o Sr. Araujo e isso comprometer nossa parceria com o Grupo Araujo, você vai assumir essa responsabilidade? Anda logo, sente-se!Com poucas palavras, Sarah empurrou toda a culpa para os ombros de Patrícia, como se a possível ruína do acordo estivesse nas mãos dela.Ela sabia que, se se recusasse, Sarah provavelmente entregaria um relatório no dia seguinte ao RH, alegando que ela havia falhado em um compromisso externo e prejudicado a relação com o cliente.O Grupo Santana era conhecido por suas regras rígidas, com um sistema severo de punições e recompensas.Ofender um cliente não resultaria numa demissão imediata, mas sim numa advertência formal, com desconto no salário.E se acumulasse um certo número dessas advertências, seu contrato de trabalho seria encerrado automaticamente.Lembrando-se dos custos que ainda viriam com a intern