Beatriz chorava copiosamente, com lágrimas deslizando pelo rosto como se fosse a mais injustiçada do mundo. — Me desculpe, Helena. Foi sem querer, eu juro! Eu esbarrei em você sem perceber. Essa saia... Eu vou pagar por ela, prometo. Por favor, não fique mais brava comigo. Ela se colocou na posição mais humilde possível, parecendo completamente vulnerável e desesperada. Helena, no entanto, viu através da encenação de Beatriz. Ela sabia que aquelas lágrimas eram apenas um espetáculo montado para Gabriel e Cíntia. Com um sorriso irônico, respondeu: — Que bela atuação, Beatriz. Se eu não te perdoar agora, vou parecer a vilã insensível da história, não é mesmo? Cíntia, furiosa, apontou o dedo para Helena e, voltando-se para Gabriel, exclamou: — Gabriel, olha como ela está tratando a sua irmã! Na nossa frente, ainda por cima. Isso é um absurdo! Gabriel franziu a testa e segurou com firmeza a mão de sua avó, tirando-a do ar. — Vovó, vamos esperar pelas imagens das câmeras. B
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