Helena sentiu, de repente, uma inquietação crescer dentro de si. Ela apagou, palavra por palavra, o texto que havia escrito no e-mail. Deixou para lá. Tudo o que podia fazer, ela já tinha feito. O que Gabriel decidiria fazer com Beatriz já não era mais da sua conta. Era fim de semana, e Helena não precisava ir ao escritório de advocacia. Ela tomou um copo de leite e comeu um sanduíche simples, mas a sensação de inquietação permaneceu. Olhando para fora, viu que o dia estava ensolarado, e decidiu sair para espairecer. Perto da casa de Helena havia um grande parque. Ela foi caminhando até lá. Como era fim de semana, o parque estava cheio de pessoas, muitas delas acompanhadas de crianças que brincavam e se divertiam. As árvores, sempre verdes, formavam um cenário exuberante, e as tulipas e rosas competiam em beleza, desabrochando em um espetáculo de cores e harmonia. No gramado, várias pessoas faziam piqueniques enquanto crianças corriam soltando pipas. Helena caminhav
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