Paula nunca foi cega diante das dificuldades da filha. A verdade era que ela simplesmente não se importava.Para ela, sempre existiu apenas uma prioridade: o filho querido.Vendo Tereza tão abatida, Paula apenas franziu a testa, irritada, e disse num tom seco:— No fim das contas, a culpa é toda sua! Você conheceu o Olavo antes daquela vagabunda e, ainda assim, deixou que ela levasse vantagem. Me diz, Tereza, você serve para quê? Nem proteger seu irmão você consegue... Que tipo de irmã é você?Esses últimos dias tinham sido um verdadeiro inferno para Tereza.Ela era constantemente humilhada, pressionada e ameaçada, tudo feito discretamente, sem deixar marcas aparentes.E o Olavo, que antes era seu porto seguro, agora estava se voltando para Isadora, se aproximando cada vez mais dela. Tudo por interesse, claro.Desde que nasceu, Tereza nunca havia enfrentado tamanha dor e humilhação.E agora, quando achou que finalmente teria um colo, que sua mãe a acolheria, recebeu apenas mais julgam
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