— Ele ainda é tão novo, tem um futuro inteiro pela frente... Por favor, eu te imploro!Tereza falava entre soluços, chorando sem parar.Daquele jeito, não era só Olavo que se sentia tocado, até Isadora chegou a achar a cena comovente.Mas pena não era suficiente. Isadora era a vítima. E como vítima, ela não tinha nenhuma obrigação de perdoar o agressor.Se naquela noite Rafael não tivesse chegado a tempo, ela nem queria imaginar o que teria acontecido... ou o que teria sido dela.Olavo se aproximou e tentou puxar Tereza do chão:— Tereza, se levante.Mas ela balançou a cabeça com força, insistindo entre lágrimas:— Não! Tenho que implorar! Preciso implorar! O Almir é tudo que tenho... Eu não posso ver ele assim, sofrendo!Ela se agarrou à barra da saia de Isadora, com força.— Isadora, eu te imploro... Se você escrever a carta de perdão, se você soltar meu irmão, eu faço qualquer coisa. Qualquer coisa!A postura de Tereza parecia humilde, mas, no fundo, era só chantagem emocional, joga
Read more