Enquanto falava, as lágrimas começaram a cair dos olhos de Tereza. Sem nem perceber, se encostou em Olavo, segurando sua cintura com força, como um peixe que não quer se afastar da água.No começo, Olavo estava impaciente, mas, ao ver o lado tão vulnerável e triste dela, se desarmou. Passou a mão no rosto de Tereza, suavemente:— Não fale bobagem. Eu não vou te mandar embora.Tereza perguntou, tentando sondar:— Olavo, você... vai se divorciar?Esse era justamente o assunto que Olavo mais tentava evitar. Ouvir aquilo dela fez sua irritação crescer ainda mais, sem nem saber por quê.— Ela tem ações do Grupo Carvalho, provas das minhas transferências de patrimônio. Se a gente se divorciar agora, vai ser guerra.— Só estou perguntando... por que você está tão bravo?Tereza parecia assustada, o corpo tremendo um pouco.Vendo o tremor, Olavo lembrou que ela tinha depressão e logo tentou acalmá-la:— Não estou bravo, só estou irritado. Odeio sentir que estão me controlando.Antes que Tereza
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