Ao encarar aquele olhar, Rafael não conseguiu dizer mais nada. Engoliu em seco e assentiu:— Está bem. Eu prometo.Só então Isadora relaxou um pouco. Mas a dor era forte demais, e, de repente, ela desmaiou.O semblante gentil de Rafael sumiu no mesmo instante. A raiva tomou conta. Cerrando os punhos, ele jurou ali mesmo que Olavo não sairia impune.Pegou o celular de imediato e ligou para Eliel:— Precisamos acelerar o plano.— Você está indo rápido demais.A voz do outro lado era calma.— Rafael, somos dois profissionais da área técnica. E quem trabalha com isso, acima de tudo, precisa ser racional.Encostado na parede do corredor, Rafael olhava pela vidraça. Do lado de dentro, Isadora dormia profundamente. Nunca foi de agir por impulso, mas quando o assunto era ela... tudo saía do controle.Ainda bem que Eliel era o oposto: tranquilo, preciso e frio. Sua postura centrada fazia Rafael voltar à razão.Ele respirou fundo, cerrando os dentes:— Vou engolir o Grupo Carvalho inteiro. Até o
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