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— Eu não tenho nada a falar com você.Sempre que Luciano fazia aquela cara, não era coisa boa, e Isabela não queria perder tempo com ele. Ela se levantou, acenou com a mão e disse:— Se Hanna não está, volto amanhã. Tenho coisas a fazer, estou indo.Luciano franziu a testa imediatamente, insatisfeito com a atitude de Isabela que nem se deu ao trabalho de olhar para ele."Afinal, Luciano raramente é gentil comigo. E quando ele é, está tramando algo."Ela pensou: "Desta vez, não sei o que ele está planejando, mas não vou cair nessa."Antes de sair pela porta, Luciano a segurou.Luciano estava prestes a dizer algo quando percebeu que a roupa de Isabela estava rasgada. Ele franziu os lábios e perguntou:— O que você estava fazendo lá fora? Olha o estado da sua roupa! Que vergonha é essa? — Luciano olhou para Isabela com uma expressão severa, como um pai rigoroso.Isabela pensou, infelizmente: "Ele não está realmente preocupado comigo. Ele só está preocupado que eu envergonhe a família Sant

Isabela ficou em silêncio. Ela parecia ser uma pessoa bastante liberal. Mas, Sérgio era o único homem em sua vida.— Não é normal não ser experiente nisso?Afinal, as vezes que esteve com Sérgio podiam ser contadas nos dedos de uma mão, por isso ela não aceitou bem a provocação dele. Quando estava prestes a revidar, Sérgio não lhe deu a chance. Ele a levantou e a jogou na cama. Quando o homem se inclinou sobre ela, Isabela finalmente sentiu um pouco de medo. Naquele momento, ela se sentiu como uma pessoa indefesa.Quando estavam prestes a começar, Sérgio de repente parou. Ele hesitou por um momento e então se afastou de Isabela. Ela ficou surpresa, olhando para ele sem entender:— O que foi?Sérgio ajustou a gravata e, se virando, pegou um contrato do criado-mudo e o jogou na frente de Isabela. Com uma expressão confusa, ela pegou o documento e, ao o ler, levantou as sobrancelhas. Ela não esperava que Sérgio tivesse preparado um contrato. O conteúdo do contrato era interessante, especi

Isabela foi acordada no meio de um sono profundo. O celular tocava incessantemente. Ela pegou o telefone e viu que era um número desconhecido. Desligou sem hesitar, mas a pessoa do outro lado continuou ligando insistentemente.Irritada, ela atendeu, com uma voz pouco amigável:— Alô, quem é? Por que está ligando para alguém no meio da noite?Apesar de irritada, sua voz era agradável e não transmitia autoridade. Marcos, do outro lado da linha, hesitou um pouco antes de falar:— Srta. Santiago, sou eu, Marcos.Isabela ficou surpresa e ajustou o tom de voz:— Ah... O que aconteceu?— É o seguinte, o Presidente Medeiros está bêbado e não tem ninguém para cuidar dele. Você poderia vir até aqui?Isabela ficou perplexa. Ela olhou para o relógio, já eram quase duas da manhã. Mas, ao lembrar que tinha acabado de assinar um contrato com Sérgio, parecia inadequado recusar. Então, engoliu as palavras de recusa e respondeu ao Marcos com um sorriso amável:— Tudo bem, estou indo.Depois de desligar,

Sérgio ficou em silêncio. O homem permaneceu calado por um momento, e seu olhar sobre Isabela se tornou ainda mais profundo. Isabela, vendo sua expressão cada vez mais séria, hesitou e o soltou.— O Presidente Medeiros sabe sobre meu passado com Gustavo. Se isso for um problema, então esqueça. — Ela se virou, pegou sua bolsa no sofá e disse a Sérgio. — Vamos considerar que o contrato nunca foi assinado. Adeus.Ela se arrumou rapidamente, calçou os sapatos de salto alto e se virou para sair. No entanto, antes que pudesse dar um passo, foi envolvida por um abraço firme. Isabela parou de repente e sentiu uma dor aguda no pescoço, não precisava olhar para saber que Sérgio havia a mordido. Ela soltou um grito de dor.Isabela pensou: "Sérgio sempre morde as pessoas, por que será que ele gosta tanto de fazer isso?"O homem apenas soltou um resmungo frio:— No contrato não há opção para você se arrepender.Isabela se virou para ele:— O que você quer dizer...O homem não lhe deu chance de fala

— Por que você veio aqui? — O bom humor de Isabela se desfez instantaneamente ao ver quem havia chegado.Ricardo soltou uma risada fria:— Por que você acha que estou aqui? Claro que vim acertar as contas com você.Isabela franziu a testa:— Saia imediatamente, ou eu vou chamar a polícia.Ricardo respondeu:— Trabalhei a vida toda na empresa, nunca fiz nada contra você, e você me fez passar vergonha pelas costas com suas artimanhas. Perdi meu emprego. Está satisfeita agora?Ricardo a encarava com uma expressão feroz, seus olhos lembravam os de uma fera enlouquecida.Isabela sentiu o perigo e deu um passo para trás, segurando um enfeite da mesa com a mão.— Vamos conversar. Isso não é bom para nenhum de nós dois. — Isabela tentou manter a voz firme, sem demonstrar medo.Mas seus olhos se voltaram para fora do escritório.Não havia ninguém lá, já eram nove horas, e o último colega de trabalho havia saído meia hora antes.Além dela e Ricardo, não havia mais ninguém na empresa.Ficou claro