— Oi. — A voz de Sérgio soou fria. No meio da noite, parecia ainda mais cortante. — Ela não quer voltar? Não posso sair daqui agora.Isabela sentiu que, ao dizer aquilo, Sérgio lançou um olhar em sua direção.Ela rapidamente fechou os olhos de novo, fingindo estar dormindo.Não era como se ela quisesse ouvir, mas, ainda assim, aquela situação lhe deu a sensação constrangedora de estar espionando uma conversa.No escuro, Sérgio cerrou o maxilar com força, a linha firme do rosto dele ficou ainda mais marcada.Depois de um longo silêncio, ele disse:— Fique de olho nela... Certo.Encerrada a ligação, Sérgio voltou para a cama.Mas Isabela percebeu claramente que, daquela vez, ele não tinha sono algum.Depois de um tempo, em vez de tentar dormir, ele se levantou e saiu do quarto.Quando a porta se fechou, Isabela abriu os olhos lentamente.Parecia algo importante. Afinal, Sérgio, um homem que raramente deixava transparecer qualquer emoção, nunca parecia se abalar com nada, sempre resolvia
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