Semua Bab Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex: Bab 411 - Bab 420

— Já te falei isso tantas vezes, mas você não escuta. A culpa é minha? — Igor semicerrava os olhos, sem se deixar levar pelo que a irmã queria ouvir. A voz saiu calma, sem emoção: — Você gosta do Dante, mas ele tem que gostar de você também? Por quê?Ele só podia fazê-la encarar a realidade, uma vez atrás da outra:— Joana, se fosse pra dar certo entre você e o Dante, já teria acontecido há muito tempo. Mas todos esses anos, ele sempre te tratou como uma estranha. Já passou da hora de desistir. Você não desiste, quem sofre é você.Vendo o rosto dela se contorcer, ainda tentou confortá-la:— É preciso ter consciência de si mesma. O que não se pode forçar, é melhor aprender a largar, senão a vida vai ser só desgaste por aquilo que nunca se alcança. Lembre-se, você é o mais importante. Por melhor que seja o Dante, se ele te fizer infeliz, não vale a pena.Mas nada entrava. Nem antes, nem agora.Ao invés de refletir, Joana agarrou-se às palavras, e se acalmou de repente. Deu uma risada fri

Dante arrumou uma desculpa perfeita:— Ouvi da Monica que você vai se demitir. Por que não me contou?Luana deixou de lado o espanto na hora:— Não deu tempo. Naquele dia de manhã você não estava.Ela explicou o motivo:— É por causa do meu plano de carreira. Vou empreender com a Lorena. Ela esperou três anos por mim, agora chegou a hora de irmos juntas.Duas mulheres, focadas em dinheiro e negócio.Depois do divórcio, Luana passou a dedicar toda a sua energia, tempo e atenção a si mesma. Redescobriu paixões, queria experimentar ainda mais coisas, parecia ter força de sobra, cheia de disposição.A sensação era incrivelmente boa, algo que nunca tinha vivido antes.No fim das contas, o próprio corpo já deixava claro: ela e Henrique não combinavam.— Sr. Dante, fiquei três anos na sua empresa. Olhando para trás, até parece incrível.Era como a Lorena dizia, tantos empregos tranquilos por aí, mas justo escolher trabalhar na empresa dele. Se não fosse isso, não teria acontecido tanta coisa

Luana tentou acalmar:— Não se preocupe, o Sr. Dante não vai se rebaixar a esse nível com você.Dante ficou mudo.Ela o ignorou e voltou-se para cuidar do Bento…Dante, sem perceber, apertou a mão.Olhou para Bento com frieza.Bento não ousou encarar Dante, mas sentiu o perigo, como se ele fosse devorar alguém. Instintivamente se encolheu para o lado:— V-vai... vai mesmo não?Luana percebeu o medo enorme de Bento diante de Dante. Era normal, afinal, um grande presidente tinha um ar de poder e era impossível adivinhar seus pensamentos. Quem não teria medo ao vê-lo?Ela lançou um olhar a Dante, pedindo que ele relaxasse, que parasse de encarar aquele universitário, ou o rapaz ia acabar esmagado pela pressão.Os lábios de Dante se cerraram ainda mais.Ele não tinha dito nem feito nada, então por que Bento estava tão frágil assim?Mas, para sua surpresa, Luana realmente comprava essa versão.Luana caminhou até Bento, reparou nas folhas grudadas no cabelo dele e, antes de mais nada, pergun

Luana segurou o ombro dele e o puxou para se levantar.Bento virou o rosto, sem coragem de encará-la, bem diferente do garoto que, como modelo, lançava olhares sedutores.Agora mostrava a timidez, o medo de incomodar, todo cauteloso.— Eu acredito em você. Vem com a gente.O olhar de Dante caiu sobre a mão dela apoiada no ombro do rapaz.Ele se aproximou e afastou a mão dela.E, de relance, lançou um olhar a Bento.Luana olhou para a mão que Dante segurava, depois no homem diante dela.O homem, sentindo o olhar dela, voltou-se para ela.Nos olhos dele, ela percebeu um leve desagrado.Por que ele tinha uma ponta de hostilidade com Bento?Normalmente, um grande executivo jamais perderia tempo com alguém assim.Muito menos deixar que isso mexesse com seu humor.O que estava acontecendo?Dante soltou a mão dela.Bento, assustado, deu um passo atrás. A estrada de terra era toda irregular, ele perdeu o equilíbrio e caiu de costas, batendo o quadril numa pedra. A dor o fez contorcer o rosto i

Dante percebeu o sorriso breve que escapou no rosto dela.Sempre que se tratava de Luana, ele perdia a lógica, deixando o instinto falar mais alto.Como naquela tela de pintura.E agora, com Bento…Um garoto insignificante, ainda por cima chorão.E, mesmo assim, Dante sentia ciúmes.Só que, se Luana voltava a olhar para ele, o resto deixava de importar.Como uma semana sem vê-la. Bastou reencontrá-la e toda a sombra sumiu. Nem lembrava mais por que estivera de mau humor.Com ela por perto, virava outro homem. Até o coração, antes tão controlado, tropeçava.Bastava uma frase de cuidado.E ele chegava a se sentir… quase embriagado.…Luana estava com pressa, acelerou o carro, mas sempre com firmeza.Aos olhos de Bento, Luana mantinha o olhar firme à frente, controlando o volante com uma calma extrema, segura e cheia de precisão.Era um tipo de beleza objetiva, que não importava se fosse homem ou mulher, quem visse não conseguiria desviar o olhar.Bento ficou encarando, sem piscar.Até pe