Semua Bab Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex: Bab 421 - Bab 430

— Diretor, eu vou me esforçar ao máximo! Eu não vou te decepcionar!O diretor já tinha visto gente chorar muito mais do que Bento ao conseguir um papel, sem exceção todos jovens e cheios de pureza. Esse tipo de temperamento era perfeito para atuar.Mas tudo ia depender de Bento saber ou não aproveitar a chance. Não bastava só interpretar bem, também precisava saber se portar.O diretor, acostumado a altos e baixos, já não se abalava com nada. Mas, diante de um jovem, tinha paciência, e incentivou:— Força.— Eu vou sim! Com certeza! — Bento parecia uma criança buscando aprovação dos pais, repetiu várias vezes antes de, relutante, sair da sala.Ele pensou em ligar logo para a mãe, contar que tinha conseguido o primeiro papel com linha própria de personagem em sua vida.Mas desistiu, tinha medo de acabar chorando antes.Então mandou mensagens:“Mãe, seu filho talvez esteja prestes a dar certo!”“Espera só, quando eu ganhar dinheiro vou cuidar de você!”“Ah, mãe, me manda duas encomenda

Preparar uma empresa de entretenimento era um desafio, mas Luana gostava de aprender e se jogar em novos campos. Para ela, aquilo era quase zona de conforto, aprendia tudo rápido, e como gestora não seria diferente.Além disso, ainda tinha o trabalho de pesquisa e desenvolvimento. Normalmente não era recomendado fazer duas coisas ao mesmo tempo, mas para ela isso não se aplicava, conseguia dar conta de várias frentes.— Ótimo! Eu espero por você! — Bento respondeu.Naquele momento, Luana, no coração dele, era simplesmente como uma deusa.Na vida de alguém sozinho em Cidade H, que não confiava em nenhuma outra agência, o galho que Luana estendia era um porto seguro perfeito.De repente, ele se sentia com mais firmeza, sem medo de voltar a ser sequestrado... Mesmo assim, por enquanto, não pretendia ir à polícia.Afinal, aquele rapaz influente tinha inúmeros jeitos de acabar com ele. O importante agora era assinar o contrato, focar nas gravações, passo a passo. Se tivesse a sorte de estou

Ele aguentava.Mas agora, Henrique detestava aquele silêncio, a ponto de se sentir sufocado, sufocado a tal ponto que só queria fugir dali.Teve uma vontade súbita de ligar para Luana, ouvir a voz dela...Mas se conteve.Seu instinto dizia que Luana não atenderia.E pra quê se dar ao trabalho de se irritar de novo?…Uma semana passou num piscar de olhos.Naquele dia em que tinha ido ao cinema com Dante, Luana recebeu as fotos que ele tirou dos dois juntos e guardou todas no celular.Sem perceber, as fotos com Dante já eram muitas.Em poucos meses, ela tinha mais imagens com ele do que em três anos de casamento com Henrique.Luana foi salvando uma a uma.Afinal, ainda teriam dois anos pela frente, e muito mais registros viriam.Quanto mais verdadeiro, mais convincente seria também para Isabela.Mas, no presente, o foco de Luana estava nas coisas que queria fazer.Ela era prática, terminou o filme, naquela mesma noite já chamou Lorena para conversar sobre a ideia de abrir uma produtora.

Henrique disse friamente o destino ao motorista, que ficou tão assustado que não ousou desobedecer.Quando virou a cabeça, deu de cara com a frieza estampada no rosto de Luana. Aquilo o incomodava demais, e ele soltou uma ironia gelada:— Se estivesse no meu carro, poderia ficar no banco de trás, longe de mim. Agora, foi você quem escolheu.Luana encarou o olhar frio dele e riu:— É sério? Você faz escândalo, e a culpa é minha? Ridículo.Ela completou:— Mesmo dividindo um carro com você me dá nojo, mas pelo menos esse foi o que eu chamei. Com o volante na mão do motorista que eu escolhi, ainda sinto mais controle do que no seu.O rosto de Henrique mudou várias vezes, parecia prestes a explodir.Luana ficou esperando a fúria vir.Se ele não perdesse a cabeça, nem seria o Henrique que ela conhecia. Mas, para sua surpresa, ele segurou a raiva e não disse nada.Luana arqueou as sobrancelhas, surpresa.Que estranho.Mas como não sentiu o sinal de que ele fosse surtar, resolveu ver o que el

Na mente de Henrique ecoava um alerta insistente: Não fala mais nada! Você não pensa assim, não força!Mas se não fosse por isso… por que mais seria?Antes ele nunca precisou considerar o que Luana queria, só importava a própria vontade. Agora, abaixar a cabeça já era difícil o suficiente.Ele achava que já estava cedendo muito, o máximo que podia.O que mais ela queria dele?Mentir dizendo que a amava? Impossível.Henrique abafou a sirene mental e continuou:— Posso te tratar melhor, não vou ser como antes. Isso ainda não basta?Luana já tinha amado de verdade aquele homem, por isso sentiu como se levasse outra facada dele.Não porque ainda esperasse algo dele, mas porque trouxe à tona as velhas dores.Henrique sempre fora um homem voltado só para si.Repetidas vezes a obrigava a enxergar a verdade.Ela não titubeou:— Vou ser direta, Henrique. Eu não vou mais ser tola.Henrique jamais cogitou uma recusa. A resposta, inesperada, fez seu cenho se fechar, a voz grave e rouca:— Como ass