Luana olhou pelo retrovisor. Aquele carro parecia estar seguindo de perto o tempo todo, mas ela nunca tinha visto isso antes. E agora Dante realmente o havia chamado.Ela nunca tinha visto Dante tão cauteloso assim:— Tem algum perigo? — Não.— Se não tem, então eles...De repente, Dante passou a mão no rosto dela, o semblante frio e sombrio:— Assim eu fico mais tranquilo.Logo depois, segurou a nuca dela e a puxou suavemente, fazendo com que Luana se inclinasse sem poder evitar. Dante aproximou-se, lhe deu um beijo, recuou, olhou-a mais uma vez e então desceu do carro.Em pé, diante do carro, de terno impecável, a luz amarelada do poste caía sobre seu rosto, como se lhe desse um brilho dourado.Dante usou apenas o olhar para transmitir confiança.Luana mordeu os lábios, sorriu para ele:— Vou te esperar em casa.Dante assentiu. Àquela distância, o gesto pareceu cortês, quase como se fossem desconhecidos. Mas Luana adorava esse lado dele, elegante, firme, cheio de charme. Ele lhe tr
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