— Meu Deus! — Lívia exclamou, assustada, quando o ônibus deu uma guinada brusca. Apesar de estar com o cinto de segurança, ela foi arremessada pelo movimento inesperado e caiu em cima de Eduardo. Eduardo, instintivamente, segurou Lívia para ampará-la. No entanto, sentiu algo suave tocar sua bochecha. Lívia havia, sem querer, encostado os lábios no rosto dele. — Desculpa! — Disse Lívia, afastando-se rapidamente. Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, o ônibus deu outro solavanco. Pela inércia, Lívia foi jogada para trás, com os olhos arregalados de susto. — Cuidado. — Eduardo esticou o braço para segurá-la, mas, no instante seguinte, o ônibus fez mais um movimento brusco. Dessa vez, Lívia foi arremessada para frente e caiu diretamente sobre Eduardo. E então aconteceu. Os lábios de Lívia e Eduardo se encontraram, um toque direto e firme. Os dois ficaram paralisados. Olharam-se nos olhos, ambos com expressões de surpresa e constrangimento. Do lado de fora, o som
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