Semua Bab Dr. Lucas, Sua Esposa Disse Que Não te Quer Mais: Bab 61 - Bab 70

— Trabalho nunca acaba, mas roupa nova no Ano Novo é essencial. Renovar o guarda-roupa traz sorte e harmonia para o próximo ano! — Camila falou enquanto empurrava Valentina para dentro do provador. — Vai, experimenta! Eu espero aqui fora. O corpo de Valentina era impecável. Qualquer roupa no tamanho certo ficava perfeita nela. A última peça era um vestido justo, que delineava bem a silhueta. Camila se aproximou, tocou a cintura e o abdômen de Valentina e perguntou: — Esse aqui não está apertado? Valentina ficou tensa. Ela ainda não tinha barriga aparente, mas, ao sentir a mão da mãe em seu abdômen, o nervosismo tomou conta. Por sorte, Camila logo retirou a mão, franziu as sobrancelhas e balançou a cabeça. — É bonito, mas está muito justo. Deve ser desconfortável. Experimenta um modelo mais soltinho. Era verdade. Como restauradora de arte, Valentina precisava de roupas que permitissem liberdade de movimento. Ela olhou discretamente para a mãe. Ao perceber que Camila

Nina sorriu e disse: — Pode ir tranquila, Valentina. Aqui está tudo sob controle comigo! Valentina assentiu com a cabeça, lançando mais um olhar para Camila. Camila, sentada na cama, olhou para a filha e acenou com a mão. — Vai logo, mas dirija devagar, viu? — Tá bom. — Valentina respondeu com um sorriso doce antes de se virar e sair pela porta. Quando a porta do quarto se fechou, o sorriso de Camila desapareceu. Ela apertou os lábios e suspirou profundamente. …Valentina saiu do hospital e foi direto para a mansão da família Paiva. Desde a morte de Henrique, ela não havia colocado os pés na Mansão Paiva. Nos últimos anos, no entanto, ouviu falar que o Grupo Paiva estava em declínio desde a morte de Henrique. André, claramente, não tinha aptidão para negócios. Disseram que, nos últimos anos, a empresa havia investido em diversos projetos que fracassaram. Agora, o Grupo Paiva estava enfrentando uma crise financeira, e era exatamente por isso que Valentina acreditava

Valentina estava ajoelhada com o corpo ereto, as mãos caídas ao lado do corpo, cerradas em punhos. Embora estivesse de joelhos, sua postura permanecia firme, e ela mantinha o olhar tranquilo, encarando André, que ria descontroladamente. Seu rosto delicado e sereno não demonstrava nenhuma emoção. Apenas seus olhos revelavam uma teimosia e uma força inabalável que irritaram profundamente André. Ela não parecia humilhada o suficiente, não parecia derrotada. — Valentina! Não é assim que se implora! — André desceu os degraus, agarrou seu cabelo com força e puxou brutalmente para trás. Valentina franziu a testa de dor. Sua cabeça foi forçada para trás, e lágrimas involuntárias se acumularam em seus olhos por causa do desconforto. Mas ela não disse nada. Apenas cerrou os dentes e lançou um olhar desafiador para André. A atitude dela o enfureceu ainda mais. Sentindo-se desafiado, André, tomado pela raiva, pressionou a cabeça de Valentina contra o chão. — Não sabe como se ajoelha de

Lívia mal conseguiu assistir ao vídeo por alguns segundos antes de sentir o sangue subir. Sua pressão parecia ter disparado a duzentos. Ela perguntou, com a voz carregada de raiva: — Esse vídeo... De onde ele saiu? — Parece que foi compartilhado primeiro em um grupo de filhos de famílias ricas. Mas agora já viralizou na internet. — Respondeu a enfermeira. Lívia imediatamente pegou o celular e ligou para Eduardo. Ele atendeu rapidamente e, antes que ela pudesse falar, disse: — Você também viu o vídeo, né? Lívia ficou surpresa. — Você viu? — Sim. — Eduardo confirmou. — Estou no estacionamento subterrâneo, no setor C. Desça direto para cá. — Estou indo! Ela desligou e saiu correndo em direção ao estacionamento. …Enquanto isso, no hospital, Camila começou a abrir lentamente os olhos na cama. — Nina. Nina se aproximou rapidamente. — Estou aqui. Como você está se sentindo? Quer um pouco de água? — Quero ir para casa. Nina franziu a testa, confusa. — Você

— André, as pessoas deveriam fazer mais o bem. Quem comete muitos atos cruéis, andando por caminhos sombrios, acaba cruzando com fantasmas.Valentina disparou suas palavras frias e, em seguida, lançou um último olhar gelado para a Sra. Paiva, que estava parada nos degraus. Sem esperar resposta, virou-se e começou a caminhar em direção à saída.— Valentina! Eu vou te matar! — André gritou, com os dentes cerrados de raiva. Ele pegou um vaso de plantas próximo e correu em direção a ela, levantando-o com a intenção de esmagá-lo contra sua cabeça.— André!!! — A Sra. Paiva gritou, horrorizada, arregalando os olhos. — O que vocês estão esperando? Parem ele agora!Os empregados, que estavam parados no jardim, correram e seguraram André antes que ele conseguisse atacar.O vaso caiu no chão com um estrondo, quebrando-se em pedaços e espalhando terra e cacos por toda parte.Valentina parou de caminhar e virou-se lentamente. Ela olhou para os pedaços do vaso no chão e, em seguida, ergueu os olhos