All Chapters of Dr. Lucas, Sua Esposa Disse Que Não te Quer Mais: Chapter 51 - Chapter 60

No hospital, no consultório da Dra. Paula, obstetra da ala de ginecologia e obstetrícia. — Na última vez, o cancelamento da cirurgia fez com que o sangue reservado para o procedimento fosse utilizado. Como você tem um tipo sanguíneo raro, será necessário fazer uma nova solicitação ao banco de sangue. O processo mais rápido levará pelo menos uma semana. Achei melhor te avisar antes. Por ter um tipo sanguíneo raro, algo que seria um procedimento simples e seguro para outras pessoas exigia extrema cautela no caso de Valentina. — Por favor, faça a solicitação. — Valentina disse com firmeza. — Quero fazer a cirurgia daqui a uma semana. — Certo. — A Dra. Paula entregou a Valentina o relatório do ultrassom recém-realizado. — Este é o exame que fizemos agora. Você está com pouco mais de sete semanas. Antes das 12 semanas, o risco para o corpo da mãe é menor. Mas preciso te dizer que o feto já apresenta batimentos cardíacos. Ela fez uma pausa antes de acrescentar: — Na verdade, ambo

Ao ver que era Valentina, Eduardo ficou curioso. Eduardo perguntou: [Valentina está com aquele rapaz bonito ao lado dela. É o namorado?] Rodrigo respondeu: [Namorado? Não é possível. O Marcos é três anos mais novo que Valentina, né?]Eduardo escreveu: [E daí que ele é três anos mais novo? Rodrigo, você esqueceu que no ano passado você namorou uma mulher nove anos mais velha? Quem era que vivia chamando ela de “mana” com voz melosa?] Lucas perguntou, entrando na conversa: [Foi aquela que você precisou de uma briga judicial por causa dos cinco milhões da rescisão?] Eduardo escreveu: [Hahaha! O Lucas tem uma memória impressionante!] Rodrigo reclamou, visivelmente irritado: [Eduardo, se não sabe o que falar, é melhor ficar calado!] Eduardo respondeu com um emoji de ombros encolhidos. Cecília entrou no grupo e escreveu: [Rodrigo, já falei que não é bom ficar falando dos outros pelas costas.] Rodrigo torceu a boca e respondeu: [Dessa vez eu nem falei nada!] Cecília

— De quem é esse menino? — Marcos se levantou, curioso, olhando para fora da porta. — Isso aqui nem é prédio residencial. Como pode uma criança estar correndo por aí? — Ele veio me procurar. — Procurar você? — Marcos virou a cabeça, surpreso. — Mas ele está te chamando de mãe... Espera aí, você? Você já foi casada? E o filho já está tão grande? — Estou me divorciando. E esse menino não é meu. Valentina não queria entrar em detalhes, tampouco sair para encarar Gabriel. — Vai lá e diz pra ele que eu não estou aqui. Eu não vou sair. Antes que Marcos pudesse fazer mais perguntas, Valentina virou-se e entrou na sala de restauração. Marcos piscou, intrigado, mas, curioso, foi até a porta. Gabriel, ao ver alguém se aproximando, achou que fosse Valentina. Mas, assim que viu Marcos, o sorriso que começava a se formar desapareceu instantaneamente. A porta de vidro do estúdio era automática, mas, por segurança, Valentina e Marcos haviam mantido a porta trancada por dentro nos úl

Valentina franziu a testa e desligou o celular com força. Sua expressão estava péssima, e a mão que segurava o aparelho tremia de tanta raiva. — Valentina, você está bem? — Eduardo percebeu que algo não estava certo. Valentina balançou a cabeça, tentando disfarçar. — Estou bem. — Era o André no telefone, não era? Valentina apertou os lábios e não respondeu, mas seu silêncio foi suficiente para Eduardo entender. Ele suspirou. Sabia um pouco sobre a relação complicada de Valentina com a família Paiva. Para os Paiva, Camila era a assassina de Henrique, e Valentina, que sempre protegeu a mãe, era vista como uma inimiga mortal. Agora que a compatibilidade do transplante foi confirmada, Eduardo sabia que a família Paiva não perderia a oportunidade de humilhar Valentina. Eduardo pensou por um momento antes de dizer: — Na verdade, você poderia tentar procurar o Lucas. — Procurar o Lucas? — Valentina franziu ainda mais a testa. — Eu não vou atrás dele. — Será que você nã

Quando Valentina voltou ao hospital, já passava das dez da noite. Nina estava arrumando a cama e se surpreendeu ao vê-la. — Valentina? Achei que você não fosse voltar hoje. Camila, que estava sentada na cama, olhou para Valentina com preocupação. — Valentina, o que você está fazendo aqui a essa hora? Valentina entrou no quarto e fechou a porta atrás de si. — Acho que deixei uma jaqueta aqui. — É essa aqui, né? — Camila pegou a jaqueta de plumas que estava ao lado da cama e a entregou para Valentina. — Eu vi na previsão do tempo que vai nevar bastante nos próximos dias. Você precisa se agasalhar bem. Valentina pegou a jaqueta e assentiu. — Eu sei, mãe. — Se não tem mais nada, vá descansar cedo. — Camila segurou a mão de Valentina e franziu as sobrancelhas. — Sua mão está tão fria. Você está doente? Valentina sorriu suavemente. — Não, mãe, é só o inverno. Minhas mãos sempre ficam assim no frio. Camila ficou em silêncio por alguns segundos antes de dizer: — Val