All Chapters of Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada: Chapter 241 - Chapter 250

Laura achava que Catarina definitivamente tinha algum problema psicológico. Se ela ainda estivesse no Ensino Fundamental II ou no Ensino Médio, talvez se aproximasse de Catarina com a ideia ingênua de "salvar" alguém, tentando "transformá-la" com amor. No entanto, Laura já não era mais tão imatura como antes.Cada pessoa tinha suas próprias questões. Se a outra parte não estivesse disposta a se abrir, não havia motivo para insistir. Afinal, esse era o modo de vida que ela própria escolheu.Depois de encerrar a ligação com Raíssa, Laura planejou assistir a alguns vídeos antes de dormir.Foi então que outra garota no dormitório falou:— O professor Eduardo respondeu à minha mensagem. Achei que, perguntando tão tarde da noite, ele nem fosse responder.Essa colega sempre tinha dificuldades com a disciplina de clínica médica. Alguns dias antes, finalmente criou coragem e adicionou o professor Eduardo no WhatsApp. Naquela noite, enviou uma dúvida para ele e não imaginava que ele responderia

— Catarina, você já conversou com sua família sobre o intercâmbio?Bernardo tinha acabado de se aproximar quando viu Catarina se afastar cambaleando, como se tivesse visto um fantasma.— Catarina.O professor Bernardo a chamou, mas ela se afastou depressa, desaparecendo de seu campo de visão. Ele murmurou, intrigado:— Ela está me evitando como se eu fosse um fantasma... Será que sou tão assustador assim? Vou tentar entrar em contato com ela mais tarde. — Disse o professor Bernardo, se virando, apenas para ver Eduardo com um sorriso estranho no rosto.Aquilo lhe pareceu um tanto inquietante.— Professor Eduardo, o que foi? — A voz do professor Bernardo fez com que Eduardo voltasse à realidade de imediato.— Ah, não foi nada. Professor Bernardo, vamos subir.O sorriso estranho no rosto de Eduardo desapareceu num piscar de olhos, sendo substituído por sua habitual expressão cordial, como se o professor Bernardo tivesse apenas imaginado tudo.O professor Bernardo, ainda um pouco confuso,

— Beijar alguém é uma forma de demonstrar afeto. Se você estiver preocupada, que tal eu te beijar todos os dias daqui para frente?Ela achou a ideia ótima e, por dentro, assentia centenas de vezes, mas por fora precisou manter a compostura, fingindo recato. Com o rosto corado, murmurou baixinho:— Está bem...Por dentro, ela já se deliciava de felicidade....— Parece que ela está um pouco distraída. Antes, era como você: ou ficava no dormitório, ou na biblioteca. Ontem, depois da aula, quando voltou para o quarto, eu não imaginei que ela fosse se deitar na cama para dormir. Dormir, Raíssa! Tirando à noite, quando foi que a gente já viu ela dormir? — Laura falou de um jeito exagerado. Afinal, ela já dividia o quarto com Catarina havia quase três anos, e Catarina nunca tinha feito isso antes. Estava um pouco fora do normal.— Será que ela não está se sentindo bem?— O rosto dela parecia um pouco pálido, mas ela foi normalmente para aula.— Ela se esforçou tanto durante tanto tempo, tamb

— Você acha que é tão fácil sair do meu carro depois de entrar?Catarina tentou abrir a porta do carro várias vezes, depois pegou o celular com as mãos trêmulas:— Se você continuar assim, eu vou chamar a polícia.— Você se atreve! — O corpo alto de Eduardo se projetou sobre ela, agarrando seu pulso com força. O toque dele causava nojo e pavor em Catarina. — Você acha que alguém vai acreditar em você? Há três anos... Alguém da sua família acreditou no que você disse?As palavras de Eduardo fizeram as pupilas de Catarina se contraírem, seus olhos ficaram vermelhos instantaneamente.O rosto dele se aproximou ainda mais, com um sorriso perverso e sombrio:— Eu te estuprei? Que piada! Não era você que vivia aparecendo na minha frente com aquela saia? Naquela hora, você também não recusou, né? Foi você quem me provocou de propósito.Cada palavra dele atravessava o coração de Catarina como agulhas. As lágrimas escorriam sem parar enquanto ela balançava a cabeça repetidamente:— Não é verdade

A porta do carro se abriu, e uma figura cambaleante desceu do veículo. O automóvel partiu rapidamente, enquanto ela se agachava no chão, vomitando violentamente.Ela não sabia por quanto tempo ficou ali vomitando, parecia que até a bile estava saindo. De repente, uma voz surpresa e incerta soou acima de sua cabeça.— Catarina?Laura não esperava ver Catarina vomitando no chão ao voltar para a escola depois de jantar com as amigas. Achou que estivesse se confundindo e, por isso, se aproximou um pouco mais.A figura agachada no chão levantou a cabeça ao ouvir a voz, e Laura ficou chocada ao ver seu rosto coberto de lágrimas, com as roupas um tanto desordenadas.— Você está bem? — Laura se apressou até ela, tirando lenços da bolsa para tentar limpá-la.Ao se aproximar, percebeu nitidamente que o corpo dela tremia.— Quer que eu te leve ao hospital? O que aconteceu? — Laura tentou ajudá-la a se levantar, mas foi afastada com um gesto brusco.Cambaleando, ela caminhou em direção ao portão d