All Chapters of Quebrando o Noivado! Isabela Derruba o Império do CEO: Chapter 91 - Chapter 100

Não, pensando bem, queimar seria exagero — e ainda por cima poluiria o ar. Moer e jogar para os cachorros talvez fosse uma solução mais útil.O rosto de Isabela permaneceu inexpressivo. Ela ergueu a mão e segurou delicadamente o rosto de Cláudio:— Cláudio, agora eu também só tenho olhos para você.Cláudio, satisfeito com o carinho, abaixou a mão dela e beijou-lhe a ponta dos dedos.— Isabela, você só pode ser minha.Depois de dizer isso, ele lançou um olhar de propósito para cima.No andar superior, Marcílio estava encostado no corrimão, conversando com um empresário. Ao perceber o olhar de Cláudio, ele olhou rapidamente para baixo.Isabela, com os dedos ainda quentes do beijo, não esboçou reação. Ela continuou sorrindo, recolheu a mão com naturalidade e foi cumprimentar outras pessoas.Marcílio então desviou o olhar, retomando a conversa como se nada tivesse acontecido. Quem estava com ele nem percebeu sua breve distração.Isabela não percebeu nada. Ela apenas recuou de leve, mantend

As mensagens de Bruna haviam mudado rapidamente: começaram cheias de mágoa e reclamação, mas terminaram cada vez mais exigentes, carregando um tom de ameaça desesperada, como quem morre de medo de ser deixada para trás.Quando Cláudio terminou de ler, sentiu um incômodo crescer no peito.Desde que eles reataram, Bruna parecia uma pessoa totalmente diferente, bem distante daquela mulher frágil e delicada de antes. Aquele jeito de se colocar como vítima, que antes fazia Cláudio querer protegê-la, já não existia mais.No começo, Cláudio só queria forçar Bruna a voltar. Mas agora, ao ver que ela já não se humilhava mais por ele, percebeu que aquela obsessão toda tinha simplesmente desaparecido.Ele tinha acreditado que a volta da sua primeira paixão, aquela que um dia o fez perder o rumo, era tudo que ele precisava para ser feliz. Mas, olhando agora...Cláudio lançou um último olhar para o prédio.Pelas frestas da cortina na janela da sala, ele enxergou o vulto de Isabela indo até a cozinh

Isabela olhou ao redor, desconfiada. Que coincidência era aquela? Mal tinha colocado os pés no Nexus Jurídico, João já tinha visto e corrido pra contar tudo ao Cláudio.Ela pegou a chave do carro e disse:— Quando eu chegar em casa, a gente conversa melhor.Isabela desligou o celular, respirou fundo e entrou no carro para voltar.No banco do passageiro, ainda estava o contrato que ela tinha mostrado para Marcílio. A partir dali, cada passo que ela desse dificilmente seguiria o roteiro que Cláudio queria.Trazer Marcílio para a empresa era o primeiro movimento de Isabela para desafiar Cláudio de verdade. Quem ia ceder ou vencer, agora, dependia da habilidade de cada um.Ela lançou um olhar atento para o retrovisor, encarando o próprio rosto maquiado de leve. O brilho nos olhos denunciava uma determinação que só crescia.Assim que chegou em casa, abriu a porta e encontrou Cláudio sentado no sofá, o semblante fechado, pesado como tempestade.Isabela hesitou por um segundo.— Cláudio.Ele

Ela exibia um olhar de admiração e gratidão — tudo absolutamente encenação —, e Cláudio se deleitava com aquilo. Toda vez que ele presenteava Isabela e via aquele sorriso de felicidade, tinha a sensação de que controlar toda a família Gomes, do mais velho ao mais novo, era a coisa mais fácil do mundo.Isabela era mesmo uma princesinha protegida pelos Gomes; tinha competência no trabalho, talento pra design, mas quando o assunto era sentimento, ela era completamente ingênua. Bastava Cláudio fazer um pequeno jogo, e Isabela já se entregava toda, como se estivesse pronta pra dar até a própria vida. Aquela sensação de domínio era viciante para ele.Cláudio sorriu de lado e apertou carinhosamente as bochechas de Isabela.— Então espera pelo meu presente hoje à noite.Isabela assentiu docemente, acompanhando com os olhos enquanto Cláudio saía dali. Assim que ele sumiu do campo de visão, o rosto dela ficou instantaneamente frio.Pouco tempo depois, o celular de Isabela tocou: era Bruna.Isabe

Marcílio, ao invés de se irritar, soltou um sorriso irônico e perguntou com calma:— Sr. Cláudio, e o que exatamente o senhor está fazendo agora?Cláudio ficou sem resposta. Pela primeira vez, ao confrontar outra pessoa, ele sentiu uma raiva presa no peito, impossível de extravasar. Ele cerrou os punhos, pronto para retrucar, mas Isabela chegou apressada, carregando uma toalha e um esfregão.— Cláudio, você se machucou com o café?Cláudio ficou satisfeito com o cuidado espontâneo de Isabela e o fato de ela ignorar completamente Marcílio. Ele sorriu, claramente satisfeito:— O café me queimou, ainda está doendo, o que eu faço agora, Isabela?— Vou pedir para o João trazer outra calça pra você.Isabela pegou o celular e lançou um sorriso educado para Marcílio:— Dr. Marcílio, o contrato já está assinado, você pode levar. Hoje realmente não vou conseguir te receber direito.Marcílio apertou os lábios e não se moveu, apenas a encarou, nos olhos escuros um brilho gelado.— Pode voltar, por